Anauê – Vira filme em Cachoeiro
Capa do Livro do autor Marcelo Grillo
O Espírito Santo entra no rol das grandes produções cinematográficas com um filme que conta a saga dos imigrantes italianos e o movimento integralista no pequeno distrito de Burarama, em Cachoeiro.
O diretor do longa-metragem será Roberto Farias, cineasta que já rodou “O Assalto ao Trem pagador”, “Os Trapalhões no Auto da Compadecida” e a trilogia dos filmes de Roberto Carlos.
A produção está orçada em quase 6 milhões e parte das filmagens acontecerá no distrito cachoeirense.
A expectativa é que participem das gravações entre seis e dez astros do cinema nacional, cujos nomes ainda estão sendo sondados.
Em Cachoeiro, há comentários sobre a participação de Thiago Lacerda e Jackson Antunes, mas o grupo que está à frente do projeto diz que é uma especulação e não confirma os nomes.
Artistas locais poderão ser convidados a participar de algumas cenas. É possível também que moradores do distrito atuem como figurantes, após seleção.
O filme é baseado no romance “Anauê” (expressão indígena que significa “você é meu irmão”, do escritor cachoeirense José Marcelo Grillo. O livro, com 437 páginas conta a história de dois amigos divididos por uma briga integralista e pessoas contrárias ao movimento.
O produtor é Orlando Bonfim. O roteiro, produzido por Jovany Sales Rey, está quase pronto. “São 130 páginas com a história contada do começo ao fim, incluindo diálogos e descrições”, disse Jovany.
No início deste mês, cineasta, roteirista e produtor estiveram em Cachoeiro para conhecer o distrito de Burarama e analisar as prováveis locações do filme.
“A sede do distrito precisa de alguns reparos para se parecer com o povoado da dácada de 30, mas o local é lindo. O trio Grillo, Orlando Bonfim e Jovany Sales Rey inspira confiança. Para realizar um projeto desses é preciso paixão e eles têm” afirma.
Fonte:Jornal A TRIBUNA de 24/24/2011
Foto:Site Mimoso do Sul, Cinoteca e Gazeta On-line
GALERIA:
As 10 nacionalidades com as 10 Famílias mais destacadas
Ver ArtigoO mascate libanês esteve presente em todo o território capixaba.Muitos deles chegaram a tornar-se grandes comerciantes, industriais e empresários
Ver ArtigoOutro fato que merece destaque, é que não vieram para Iconha somente imigrantes portugueses e italianos, os africanos também estiveram nessa região
Ver ArtigoA classe operária não tinha perspectivas de melhoria se continuasse a viver na Itália. Sabe-se que diversas famílias que colonizaram Venda Nova (Falqueto, Caliman e Zandonadi). A vinda para a América os fascinava.
Ver ArtigoCom a construção da ponte sobre o Rio Doce, em Colatina, uma das soluções encontradas pelo Governo Estadual foi fomentar a imigração para povoar aquela região
Ver Artigo