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Ano de 1876 – Por Basílio Daemon

Gazeta do Comércio, Vitória, Tipografia da Gazeta do Comércio, 1876. Foi publicado até 1878, sendo substituído pelo periódico Gazeta da Vitória

1876. É criado por ato presidencial de 11 de fevereiro deste ano o foro civil e criminal na vila de Nova Almeida, de conformidade com o disposto no Art. 2º do decreto nº 276 de 24 de março de 1843.

Idem. Chegam a esta capital no dia 24 de fevereiro deste ano, 276 imigrantes italianos para a Colônia de Santa Leopoldina, vindos no brigue Mohely.(786)

Idem. É por ato da Presidência da província, datado de 28 de fevereiro deste ano, subdividido o termo de Santa Cruz em três distritos: o de Santa Cruz, São Benedito do Riacho e Linhares, de conformidade com a lei provincial nº 6 de 6 de novembro de 1875, que desanexou da comarca de Santa Cruz o município de Nova Almeida, sendo ainda a 8 de março mandado observar o ato de 28 de fevereiro.(787)

Idem. É nomeado neste ano capitão do Porto nesta província o capitão-tenente José Pinto da Luz, que entrou em exercício a 3 de março de 1876, tendo-o deixado a 11 de abril de 1877.(788)

Idem. Dá neste ano, na vila de Benevente, a alma ao Criador, no dia 14 de março, às 5 horas da tarde, o comendador Manoel Francisco da Silva. O finado, antigo lavrador e comerciante, possuía fortuna regular, sendo chefe prestimoso do Partido Conservador e pai do ex-deputado geral e provincial Dr. Heliodoro José da Silva.

Idem. Tendo sido fundada nesta capital uma sociedade de artistas com o título de Tertúlia, são seus estatutos aprovados em data de 16 de março deste ano.(789) Esta sociedade nunca prosperou e até hoje jaz em completo esquecimento, tendo alguns sócios entrado com quantitativos de que nenhum resultado tiraram.

Idem. É inaugurada a 26 de março deste ano a estação telegráfica da vila de Santa Cruz, tendo-se nesta ocasião trocado muitos telegramas congratulatórios.

Idem. Tendo sido condenado pelo juiz de direito da comarca, à prisão simples, o secretário do Governo da província, Benjamim Constant Pereira da Graça, por injúrias em artigos de jornal, é recolhido preso ao Estado Maior do Quartel de Infantaria, e depois perdoada a dita pena em virtude do indulto imperial de 14 de abril deste mesmo ano. É este fato virgem nos anais brasileiros.

Idem. É nomeado a 26 de abril deste ano juiz de direito da comarca de São Mateus o bacharel Antônio Lopes Ferreira da Silva, que prestou juramento e entrou em exercício a 23 de maio do mesmo ano, tendo falecido nesta capital, onde se achava com licença, na noite de 29 de dezembro do ano seguinte.

Idem. Neste ano, a 14 de maio, sai à luz da publicidade na vila do Itapemirim, um periódico sob o título O Itapemirinense,(790) sendo noticioso, literário, comercial e agrícola, de propriedade e redação de uma associação, sendo seu redator Cândido de Araújo Brizindor; era completamente imparcial às lutas políticas.

Idem. É inaugurada na vila de Linhares a 20 de maio deste ano a estação telegráfica, pelo Dr. César de Rainville, tendo-se nessa ocasião trocado com esta capital e a Corte diversos telegramas.

Idem. A 24 de junho deste ano aparece à luz da publicidade nesta capital um periódico em grande formato sob o título Gazeta do Comércio,(791) que veio substituir O Comércio, mas sendo então de propriedade e redação do bacharel J. J. Peçanha Póvoa.

Idem. No mês de junho deste ano apresentam-se na Colônia de Santa Leopoldina, no Timbuí, trinta índios e seu chefe, sendo agasalhados pelo negociante Luís da Silva Quintais, que lhes forneceu comida, roupa e os presenteou, retirando-se os mesmos depois para a mata, mas tendo causado grande pavor aos colonos italianos daquele núcleo, que nunca tinham visto aborígines.

Idem. Declara-se incêndio no dia 30 de junho deste ano na casa do fogueteiro sita à rua de Cristóvão Colombo (Capixaba), indo pelos ares com a explosão o teto da casa, ficando queimadas horrivelmente a esposa do fogueteiro Manoel Gomes e uma septuagenária que se achava em um quarto próximo daquele em que se dera a explosão, vindo depois a falecer. As casas próximas sofreram bastante pelo abalo, e seriam reduzidas a cinzas a não ter-se acudido a tempo; pôde-se no entanto estorvar a continuação do incêndio.(792)

Idem. Neste ano é apresentado ao governo imperial pelo engenheiro Hermilo Cândido da Costa um relatório circunstanciado sobre a projetada estrada de ferro da capital a Minas Gerais, pelo vale do rio Doce,(793) tendo-se em tal exploração trabalhado alguns meses, gastando-se não poucos contos de réis. Para esta estrada foi decretada garantia de juros sob 2.000 contos, a favor de quem a realizasse, mas não tem o governo até hoje aprovado contrato algum.

Idem. Neste ano, no dia 2 de agosto, às 5 ½ horas da tarde, faleceu o ilustrado e inteligente lente de Latim do Ateneu Provincial Inácio dos Santos Pinto,(794) com geral consternação dos habitantes da província, que o estimavam por suas excelentes qualidades e o respeitavam por sua inteligência e saber. Inácio dos Santos Pinto tinha sido mestre de muitíssimos moços, alguns dos quais estão hoje formados e ocupam altas posições sociais. Homem concentrado, probo e virtuoso, entregara-se durante a vida ao estudo aturado das línguas mortas e vivas, em que era muito versado, sabendo perfeitamente o latim, francês, inglês, italiano, alemão, espanhol e grego, e não desconhecendo algumas ciências, que lecionou algumas vezes quando por falta de lentes ia substituí-los nas cadeiras. Sua biografia foi por nós escrita no presente ano de 1879, três anos depois de sua morte. Jaz o finado enterrado no jazigo pertencente à sua família, no Convento de São Francisco, onde nem uma lápide cobre a sepultura do homem que mais serviços prestou à mocidade espírito-santense.

Idem. Aparece neste ano, nesta capital, no dia 6 de agosto, o primeiro número de um pequeno periódico, sob o título A Liberdade,(795) de redação dos Srs. José de Melo Carvalho Muniz Freire e Cândido Vieira da Costa. Era literário e científico, mas teve pouca duração.

Idem. Tendo-se instalado neste ano uma sociedade humanitária sob o título Sociedade Auxiliadora, são apresentados no dia 13 de agosto os seus estatutos em Assembleia Geral,(796) e remetidos à Presidência da província para rever e aprová-los, o que de fato, por ato de 30 do mesmo mês, foi realizado. Esta associação, que prometia um futuro lisonjeiro, cumpriu durante algum tempo a distribuição de esmolas todos os meses aos pobres da capital, que se achavam inutilizados por defeitos orgânicos ou velhice, acha-se hoje paralisada. Existindo em caixa quantia avultada, não tem cumprido ultimamente o seu fim, porque, como todas as associações criadas nesta capital, conserva-se como sempre encampada.

Idem. A 7 de setembro deste ano, na barra do rio Doce, naufraga a lancha Vencedora, de propriedade do construtor José Ribeiro Pinto Raposo, a qual para ali fazia viagens. Levando a bordo cinco pessoas, inclusive um filho do proprietário, morreram quatro, só se salvando um dos tripulantes e perdendo-se todo o carregamento. Mais tarde foram encontrados os cadáveres dos náufragos em diversos lugares.(797)

Idem. Neste ano, no dia 8 de setembro, à tarde, e quando ia sair a procissão de Nossa Senhora da Vitória da Matriz da capital, deu-se um grave conflito entre o vigário da dita freguesia, padre Mieceslau Ferreira Lopes Wanzeller, e a Irmandade do S. S. Sacramento ereta na mesma Matriz, onde tem capela especial, em consequência do vigário querer levar como sacristão seu escravo de nome Antônio para conduzir a naveta e turíbulo. Tornou-se a questão de tal natureza, que apesar do mesmo já se achar com a custódia, o povo dizia que a procissão não sairia tendo por sacristão o dito Antônio, sendo um dos chefes do tumulto o coronel Sebastião José Basílio Pirro. Então o povo, que cada vez mais se aglomerava, os irmãos do Sacramento e de outras irmandades, tomando o andor, saíram com ele, enquanto o vigário declarava que desde aquela hora Antônio não era mais escravo seu, pelo que julgava podia prosseguir como sacristão. O povo não quis nem a irmandade, sendo necessário um irmão do Sacramento dizer que serviria de acólito e a intervenção pacificadora das autoridades para moderar o entusiasmo popular, saindo então o pálio a ir encontrar a procissão que já se achava um pouco distante.(798) Nesta ocasião vimos que em lugar do povo se escassear, pelo contrário, ainda mais se engrossava com a chegada de outras pessoas que vinham sustentá-lo.

Idem. No dia 4 de outubro deste ano falece, enterrando-se no dia 5 no cemitério da Misericórdia, o fazendeiro e antigo negociante desta capital Manoel Pinto Rangel e Silva,(799) que ocupara diversos cargos públicos, pois fora, entre outros, membro do antigo Conselho do Governo da província, e deputado provincial, legando a seus filhos, que já formam grande descendência, fortuna regular.

Idem. Neste ano, a 5 de outubro, vem à luz da publicidade nesta capital o primeiro número de um periódico sob o título Opinião Liberal,(800) sob a direção do antigo redator do Conservador, em 1872, tenente Francisco Urbano de Vasconcelos.

Idem. Por decreto de 11 de outubro deste ano é nomeado juiz de direito da comarca de Santa Cruz o bacharel Antônio Francisco Ribeiro,(801) que prestou juramento e entrou em exercício a 26 de fevereiro de 1877, sendo removido a 26 de junho deste mesmo ano para a comarca da Cruz Alta, no Rio Grande do Sul.

Idem. É instalada neste ano, no dia 15 de outubro, a 1ª sessão da 21ª legislatura da Assembleia Legislativa Provincial,(802) concernente aos anos de 1876 a 1877, sendo reconhecidos deputados: bacharel Tito da Silva Machado, tenente-coronel José Alves da Cunha Bastos, bacharel Antônio Joaquim Rodrigues, major Domingos Vicente Gonçalves de Souza, coronel Manoel Ferreira de Paiva, coronel João Nepomuceno Gomes Bittencourt, Aristides Brasiliano de Barcelos Freire, Mateus Gomes da Cunha, coronel Dionísio Álvaro Resendo, capitão Aires Loureiro de Albuquerque Tovar, bacharel Antônio Pereira Pinto Júnior, coronel Manoel Ribeiro Coutinho Mascarenhas, Dr. Raulino Francisco de Oliveira, Dr. Manoel Leite de Novaes Melo, alferes Francisco José Gonçalves, capitão Henrique Gonçalves Laranja, capitão João Antônio Pessoa Júnior, Joaquim Vicente Pereira, alferes José Pinto Homem de Azevedo, tenente Emílio da Silva Coutinho. Foi composta a mesa no primeiro ano da legislatura: presidente coronel Manoel Ribeiro Coutinho Mascarenhas, 1º secretário Aristides Brasiliano de Barcelos Freire, 2º secretário alferes José Pinto Homem de Azevedo. No segundo ano foi composta a mesa: presidente coronel Manoel Ribeiro Coutinho Mascarenhas, 1º secretário Aristides Brasiliano de Barcelos Freire, 2º secretário alferes José Pinto Homem de Azevedo.

Idem. Teve lugar no dia 15 de outubro deste ano uma exposição de produtos cerâmicos e outros de materiais sebosos de diversas qualidades, como fossem sabões, óleos, pomadas e velas, na fábrica pertencente a Manoel da Costa Madeira, sita à rua de Cristóvão Colombo, que se achava ornamentada com gosto e toda iluminada a giorno, onde foram expostos objetos delicados e de primor artístico, oferecendo seu proprietário aos convidados um copo d’água, retirando-se todos satisfeitos do adiantamento daquele primeiro estabelecimento industrial fundado na capital.(803)

Idem. Inaugura-se a 19 de outubro deste ano, às 5 horas da tarde, a estação telegráfica da cidade de São Mateus,(804) funcionando as linhas telegráficas para Viçosa, Caravelas, Mucuri e Itaúnas. Trocaram-se nesta ocasião muitos telegramas congratulatórios.

Idem. É criada neste ano a comarca de São do Cachoeiro, na vila do mesmo nome, em virtude da lei provincial nº 9 de 16 de novembro; compreende a comarca seis freguesias que são: São Pedro do Cachoeiro, São Pedro de Alcântara do Rio Pardo, São Pedro do Itabapoana, Nossa Senhora da Conceição do Alegre, São José do Calçado e São Miguel do Veado. Instalou-se no ano seguinte.

Idem. É decretada pela Assembleia Provincial a lei nº 10 de 20 de novembro, autorizando o presidente da província a despender a quantia de 6:000$000 para a fundação de uma colônia orfanológica(805) recebendo essa quantia o diretor da mesma, desde que apresentasse 60 meninos órfãos nela empregados. Assinou o contrato a pedido o inteligente fazendeiro tenente Emílio da Silva Coutinho, que até o presente não realizou a dita colônia, nem recebeu a quantia votada.

Idem. Neste ano, no dia 19 do mês de dezembro, faleceu com a idade de 30 anos, em Itajaí, na província de Santa Catarina, onde exercia o cargo de juiz municipal, o ilustrado e inteligente bacharel Miguel Tomás Pessoa,(806) natural desta província. De uma memória invejável, Miguel Pessoa tinha a faculdade excessiva de guardar em memória tudo aquilo que lia e estudava, inclusive datas, artigos, parágrafos e número de páginas de obras sobre qualquer matéria. Moço ainda, Miguel Pessoa prometia um futuro escritor de nomeada, e já o era em suas publicações de artigos políticos e históricos no jornal Espírito-Santense, como pelas obras que publicara: Manual do elemento servil, Manual dos delegados, subdelegados e juízes de paz, Formulário dos trabalhos das juntas paroquiais e municipais, Roteiros das relações, e Exercício e atribuições dos juízes municipais e um trabalho intitulado Código Civil. Com ele trabalhamos na biografia do finado José Marcelino Pereira de Vasconcelos e na Compilação das leis provinciais. Os apontamentos de sua História da província se achavam bem adiantados, segundo nos escrevera, não sabendo como fora ter às mãos do Sr. Dr. César Marques, que faz dela menção no seu Dicionário histórico e geográfico da província.

Idem. No mês de dezembro deste ano desembarcam do vapor Itália, no dia 12, para a Colônia de Santa Leopoldina 893 súditos italianos,(807) que com os 280 vindos no transporte Werneck perfizeram o número de 1.173.(808)

Idem. Por carta imperial de 13 de dezembro deste ano é nomeado presidente desta província o Dr. Antônio Joaquim de Miranda Nogueira da Gama, que prestou juramento e tomou posse a 29 de janeiro de 1877, sendo exonerado a 22 de junho deste mesmo ano.(809)

Idem. Neste ano, pela novíssima lei eleitoral, são reeleitos deputados por esta província à 16ª legislatura à Assembleia Geral o conselheiro José Fernandes da Costa Pereira Júnior e Dr. Heliodoro José da Silva, que tomaram assento em fins deste ano.

Idem. Desde o mês de fevereiro deste ano, até finalizar o mês [de] dezembro, foram dados na cidade da Serra, em diferentes ocasiões, tiros nas portas das casas do juiz de direito, juiz de paz, agente de rendas, escrivão Vicente, e na de particulares, seguindo para ali forças militares algumas vezes, mas não podendo-se nunca descobrir, com certeza, o autor ou autores de tais atentados; é por isso quase vítima da morte o alferes Miguel Pereira do Nascimento Neves, que fora por um tiro ferido gravemente no pescoço.

Idem. Passa à mansão dos justos no dia 31 de dezembro deste ano o bravo capitão José Francisco Pinto Ribeiro, que fora como voluntário da Pátria para a guerra do Paraguai, já no caráter de oficial; morreu sendo tenente honorário do exército e capitão da Guarda Nacional. O finado foi comandante do Corpo de Polícia, adido à Companhia de Linha e prestara sempre bons serviços, sendo condecorado com medalhas e hábito por sua bravura, sucumbindo ainda pelo resultado de uma diligência a que fora, de que lhe resultou grave enfermidade.

 

NOTAS

(786) (a) O Espírito-Santense, 26 de fevereiro de 1876, p. 2. (b) “O navio Mohely chegou com 276 imigrantes em 25 de fevereiro de 1876.” [Busatto, Imigração Italiana, p. 17]

(787) “Pela lei nº 6 de 6 de novembro foi anexado à comarca da Conceição da Serra, o termo de Nova Almeida, que fazia parte da de Santa Cruz.” [Relatório apresentado a S. Ex. o Sr. 1º vice-presidente coronel Manoel Ribeiro Coutinho Mascarenhas pelo Exm. Sr. Dr. Domingos Monteiro Peixoto, por ocasião de deixar a administração da província..., 1876, Administração da justiça,p.3]

(788) “Continua no exercício interino de capitão do Porto desta província o capitão tenente José Pinto da Luz, que mostra-se solícito no cumprimento de seus deveres.” [Relatório apresentado à Assembleia Legislativa da província do Espírito Santo na 2ª sessão ordinária da 21ª legislatura provincial pelo presidente desta província Dr. Antônio Joaquim de Miranda Nogueira da Gama..., 3 de março de 1877, Capitania do Porto e Companhia de Aprendizes e Marinheiros, p. 30]

(789) (a) O Espírito-Santense, 18 de março de 1876, p. 3. (b) “Com esta denominação organizou-se na capital em 9 de janeiro de 1876 uma associação composta de nacionais e estrangeiros. Os estatutos foram aprovados pela Presidência da província por ato de 13 de março do mesmo ano.” [Marques, Dicionário, p. 236]

(790) O Itapemirinense, Itapemirim, Tipografia do Itapemirinense, ano 1, n. 11 (1876).

(791) Gazeta do Comércio, Vitória, Tipografia da Gazeta do Comércio, 1876. Foi publicado até 1878, sendo substituído pelo periódico Gazeta da Vitória.

(792) O Espírito-Santense, 1º de julho de 1876, p. 2.

(793) “Mandei ouvir a respeito da realização deste importante melhoramento ao engenheiro Hermilo Cândido da Costa Alves, incumbido pelo governo imperial dos estudos e exploração da estrada de ferro, que deve ligar esta província à de Minas Gerais.” [Relatório apresentado a S. Ex. o Sr. 1º vice-presidente coronel Manoel Ribeiro Coutinho Mascarenhas pelo Exmo. Sr. Dr. Domingos Monteiro Peixoto por ocasião de deixar a administração..., 1876, Estrada de Ferro entre Porto Velho e a Vila do Cachoeiro de Itapemirim, p.19]

(794) O Espírito-Santense, 3 de agosto de 1876, p. 2.

(795) Idem, 8 de agosto de 1876, p. 2.

(796) “Em 20 de agosto do mesmo ano outra associação fundou-se também na capital com o título de Auxiliadora, e seus estatutos foram aprovados por ato da presidência de 30 do mesmo ano.” [Marques, Dicionário, p. 236]

(797) O Espírito-Santense, 12 de setembro de 1876, p. 2.

(798) Idem, 8 de setembro de 1876, p. 1.

(799) O Espírito-Santense, 7 de outubro de 1876, p. 2.

(800) Opinião Liberal. Vitória, Tipografia Opinião Liberal. 1876.

(801) “Exercem o importante cargo de juiz de direito: para a 6ª o bacharel Antônio Francisco Ribeiro...” [Relatório apresentado à Assembleia Legislativa da província do Espírito Santo em a 2ª sessão ordinária da 21ª legislatura provincial pelo presidente desta província Dr. Antônio Joaquim de Miranda Nogueira da Gama aos 3 de março de 1877, Administração da Justiça, p. 5]

(802) “Encerraram-se no dia 15 do mês passado os trabalhos da Assembleia Provincial, cuja instalação teve lugar a 15 de outubro findo.” [Relatório apresentado pelo Exm. Sr. Dr. Manoel José de Menezes Prado por ocasião de passar a administração desta província ao 1º vice-presidente coronel Manoel Ferreira de Paiva, 1877, p. 1]

(803) O Espírito-Santense, 17 de outubro de 1876, p. 3.

(804) Idem, 19 de outubro de 1876, p. 3.

(805) “Em virtude da lei provincial nº 10 de 20 de novembro de 1876 foi o presidente da província autorizado a conceder o auxílio anual de 6:000$000, a quem oferecer melhores garantias para fundar um núcleo colonial orfanológico em que sejam admitidos órfãos desvalidos do sexo masculino; tendo direito a toda a quantia quando tiver 60 órfãos, e assim proporcionalmente.” [Marques, Dicionário, p. 34]

(806) O Espírito-Santense, 28 de dezembro de 1876, p. 2.

(807) “No mesmo dia chegou diretamente da Europa o vapor Itália conduzindo 893 imigrantes, que já desembarcaram e devem seguir nestes dias para a referida colônia.” [Relatório apresentado pelo Exm. Sr. Dr. Manoel José de Menezes Prado por ocasião de passar a administração desta província ao 1º vice-presidente coronel Manoel Ferreira de Paiva, 1877, p. 8]

(808) O Espírito-Santense, 2 de janeiro de 1877, p. 1.

(809) “Dignando-se o governo imperial conceder-me exoneração do cargo de presidente desta província, corre-me o indeclinável dever, ao deixar a administração da mesma província, entregando-a a V. Ex., seu digno vice-presidente, apresentar-lhe...” [Relatório apresentado à Assembleia Legislativa da província do Espírito Santo em a 2ª sessão ordinária da 21ª legislatura provincial pelo presidente desta província Sr. Antônio Joaquim de Miranda Nogueira da Gama aos 3 de março de 1877, p. 1]

 

Nota: 1ª edição do livro foi publicada em 1879
Fonte: Província do Espírito Santo - 2ª edição, SECULT/2010
Autor: Basílio Carvalho Daemon
Compilação: Walter de Aguiar Filho, janeiro/2019

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