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Arte em alta na vila dos pescadores - Regência 2008

Coleção de quadros de artistas locais na casa do Profeta

LINHARES — Um dos principais artistas plásticos do Estado, Luis Natal, reside em Regência e inspira-se no local para criar telas reconhecidas em todo o País.

Com estilo próprio e peculiar, seguindo a temática da cultura, do meio ambiente e do cotidiano de Regência, com caboclos, barcos e tartarugas, Natal vai recriando sonhos em telas coloridas e criativas.

Ele expõe quadros mais despojados, quebrando a ideia das simples telas emoldurada. Seus trabalhos sem moldura seguem formas retangulares, triangulares e circulares, onde o artista aproveita toda a superfície para brincar com cores, conteúdos e formas.

Luis Natal, de jeito alegre, simples e expressivo, pode ser considerado um dos artistas mais marcantes do Estado. Ele já fez várias exposições o tem obras espalhadas por todo o Brasil e exterior, algumas premiadas em salões de artes.

Sua técnica já foi fonte de estudos científicos de alunos do Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo.

Inspirada no amigo Luis Natal, a artista plástica Marjori Faria também é uma das revelações de Regência. Há seis anos mudou-se para a vila e garante que foi essa mudança que a levou a seguir uma nova profissão, baseando-se na paisagem da pequena vila para criar seus quadros, inspirados na arte naif.

"Eu era contadora e morava em Jacaraípe, na Serra. Mudei para cá e descobri um outro talento. A maioria das minhas pinturas está relacionada com o que vivo em Regência. As casinhas coloridas, a igreja, a calma, a paz, o silêncio, tudo isso ajuda a criar", declarou Marjori.

A artista plástica conta que em 2006 teve um quadro selecionado e vendido na Bienal Naif, em São Paulo, e esse quadro virou cartão postal dos distribuidores do Sesc de Piracicaba.

Já o músico e artesão Carlos Caser, o Profeta, mora em Regência há 12 anos. Ele confessa que saiu de Vitória porque nunca se adaptou a cidade grande.

"Sinto falta do cinema, do teatro, mas tem um outro lado aqui, que é a tranquilidade e o sossego.O Rio Doce é uma das coisas mais lindas do mundo. Além disso, podemos curtir a natureza e a possibilidade de desenvolver um trabalho que não requer que nós moremos em um grande centro", justificou.

 

Fonte: A Tribuna - Vitória-ES - 23/11/2008
Fotos: Marcos Faria
Texto: Wilton Júnior
Arquivo: Instituto Jones dos Santos Neves
Compilação: Walter de Aguiar Filho, julho/2018

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