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Canela-Verde - Por Jair Santos (Edição 1999)

Jair Santos autor do livro: Vila Velha, onde começou o Estado do Espírito Santo, 1999

Sobre o cognome canela-verde, ouvimos dos nossos antepassados a seguinte estória: os antigos vilavelhenses sempre viveram da caça e da pesca, mas a caça no litoral era sempre empreendida no meio dos chavascais, que caracterizam, ainda hoje, o que resta da mata de restinga. Para adentrá-la, os caçadores protegiam as pernas contra espinhos com um amarrado de folhas espessas ou pequenos feixes ramagens usando também um calçado qualquer. No meio de tanto xiquexique, encontravam animais de pequeno porte e carnes saborosas como pacas, tatus e lagartos, além de ovos de socós, cujos ninhos eram protegidos pelos espinheiros.

Por causa desse amarrado de folhas ou ramos verdes nas pernas teriam sido alcunhados canelas-verdes.

Segundo outra versão, quando o pescador entrava no mar ou no rio, nas horas de maré baixa, para pescar camarão ou exercer qualquer outra atividade, saía com as canelas cheias de algas ou lama, que depois de secas, apresentavam coloração esverdeada. Versão pouco provável por razões óbvias.

Uma terceira versão diz que antigos moradores de Vila Velha recorreram ao uso de certos borzequins para se protegerem do ataque de mosquitos que se proliferavam na região. Consta que tais botinas eram completadas por perneiras feitas de uma espécie de lona de tonalidade verde.

 

Fonte: Vila Velha - Onde começou o Estado do Espírito Santo, 1999
Autor: Jair Santos

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