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Outras versões da origem do nome Vitória

Historiadora Maria Stella de Novaes

A origem do nome Vitória é assunto sobre o qual não são unânimes as opiniões dos historiadores. Na opinião de Basílio Daemon, citada por Luiz Serafim Derenzi, “houve uma batalha com os índios. Sobre estes foi conseguida a vitória e, por essa motivo, deu-se o nome de Vitória à nova sede do governo”.

Maria Stella de Novaes nos oferece outra interpretação:

“Segundo Monsenhor Pizarro, os colonos, querendo perpetuar a memória de tão singular fato (a vitória de 8 de setembro) dedicaram o novo templo construído à Virgem das Virgens, que os auxiliou, sob o título especioso de Vitória.”

E continua:

“Temos disso a confirmação no Santuário Mariano, escrito em 1723. Trata-se da matriz, atualmente catedral do Arcepispado, suntuoso templo ainda inacabado. Portanto, o que se deu, ao certo, em 8 de setembro de 1551, em relação à Vila Nova, não foi a sua fundação mas sim a consagração da matriz a Nossa Senhora, e de acordo com os cronistas, a mudança do nome para Vila de Vitória foi em atenção ao valor, aos brilhantes feitos, à gloriosa vitória que alcançaram os povoadores, ficando até hoje esse nome que, por decreto de 18 de março de 1823, foi confirmado, ainda na criação da cidade.” (Novaes, Maria Stella de. História do Espírito Santo).

A explicação fornecida por Maria Stella de Novaes deixaria perfeitamente resolvido o problema se não fosse o registro feito no Rotineiro de todos os sinais da costa do Brasil, no mapa de folha 45. Ali se encontra no lugar de Vitória o topônimo Vila do Espírito Santo e, no lugar de Vila Velha, o topônimo Vila Velha de Nossa Senhora da Vitória.

Esse Roteiro, elaborado no fim do século XVI (entre 1586 e 1590) é um manuscrito de importância só comparável ao Tratado Descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza.



GALERIA:

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Parabéns, Vitória (desde 8 de setembro de 1551)

Reminiscência 2ª Parte – Memória da cidade de Nossa Senhora da Vitória (1936 -1956)

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