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Propaganda ou Reclame? - Por Kleber Galvêas

Artista: Kleber Galvêas | Obra: Barrão

PROPAGANDA OU RECLAME?
Carangola, cidade mineira da região do Caparaó, teve seu apogeu comercial na década de 40. O proprietário da Casa Béber, um dos prósperos “turcos” que nos ensinaram a arte do comércio com visão holística, dizia: “Não esfole o comprador, faça dele um freguês conquistando confiança e lucrando muito mais com o volume das vendas.”

Panfletos anunciando os produtos da Casa Béber de Carangola estampavam em destaque a frase: “Casa Béber não faz reclame.” Criança, tentei embaraçar meu avô, amigo do simpático “turco, perguntando se aqueles folhetos não eram propaganda e se propaganda não era a mesma coisa que reclame. (Cf.“Reclames do plim-plim”, do Faustão.) Ele então defendeu a seguinte tese: “O informativo com valores dos produtos colocados ali ajudam a refrear os concorrentes, portanto a Casa Béber faz algo além da propaganda: uma operação educativa de amplo interesse social.”

Assim faço reclame de ateliês:

- desde os tempos imemoriais, o homem sentiu necessidade de romper bloqueios visuais decorando as paredes, cabanas, tendas e até biombos e cortinas;

- a visão é responsável por 80% da nossa percepção do mundo exterior e os 20% restantes estão divididos entre audição, paladar, tato e olfato;

- a obra de arte é como uma vida: sempre única;

- é insubstituível como lembrança, por representar forte carga subjetiva de quem a produziu e de quem a adquiriu;

- a aquisição de uma obra no ateliê do próprio artista é garantia de autenticidade, de melhor preço, de possibilidade de reparo imediato, caso seja acidentada, e de informações completas a seu respeito;

- é presente ideal para quem tem tudo, ou quase tudo;

- a obra, colocada em parede, será sempre referência do ambiente familiar, quando se muda de residência, ou quando ela é passada para herdeiros;

- exposta permanentemente, lembra sempre alguém ou ocasiões especiais como: casamento, nascimento de filhos, aniversário, promoção profissional, viagem dos sonhos, Natal inesquecível, etc.;

- aquisição de obra do artista local estimula decisivamente a criação, pois estoque elevado inibe qualquer produção;

- Fanzeres, Massena, Crepaz, Robert Newman e outros artistas que atuaram no Espírito Santo poderiam ter-nos deixado muito mais obras, se o mercado de arte local não fosse tão acanhado;

- o incipiente mercado de arte capixaba faz com que muitos pintores, músicos, atores e escritores abandonem suas vocações em busca de segurança e, assim, nós ficamos mais pobres.

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Das 66 telas da exposição PASSEIO PELO ESPÍRITO SANTO, ainda restam 51. Os valores são a partir de R$ 90,00 (noventa reais).

Faça uma visita sem compromisso para desfrutar da atividade cultural grátis que oferecemos. Só adquira uma peça se ela o encantar e o “comprar” primeiro, pois é união permanentemente visível, que se pretende para sempre.

A exposição fica aberta todos os dias, das 9 às 18 horas, até 31 de dezembro. Venha visitar-nos. Mapa com a localização do Ateliê está na página inicial do nosso site: www.galveas.com

Abraço, Kleber
Barra do Jucu, dezembro/2014
Tel. (27) 3244 7115    ateliegalveas@gmail.com

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Kallima

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Ali perto, Diná andava pela calçada, entre outros travestis. Com as unhas pintadas de vermelho vivo combinando com o batom, a mini-blusa de malha apertada sobre o short comprado na Vila Rubim

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