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Rio Doce , o palco - Por Salm de Miranda

Foz do Rio Doce - Fonte: Projeto Tamar

O Palco

A bacia do rio Doce, abrangendo terras do Espírito Santo e de Minas Gerais, é constituída da área limitada pela linha poligonal que tem um dos seus extremos na planície do sul do rio Barra Seca e o outro extremo na região do baixa mar entre as lagoas dos Comboios e do Aguiar, ao Norte de Santa Cruz, pontos ambos no litoral espírito-santense; e que tem por vértices a serra do Noruega, a serra do Gavião, a serra do Maquine, Carandaí e Manhumirim.

Assim, ela confina pelo Norte com as bacias de rios costeiros e as dos rios S. Mateus, Mucuri e Jequitinhonha; por Oeste, com as bacias do S. Francisco e do rio Grande; pelo Sul, com as bacias do Paraíba do Sul, do Itabapoana, do Itapemirim e de rios costeiros capixabas.

A sua linha de maior profundidade, - do mar a Carandaí -, mede cerca de quatrocentos e cinqüenta quilômetros; a sua largura máxima, - de Malacacheta a Carandaí -, é da ordem de quatrocentos quilômetros; a sua área, foi calculada por Elisés Reclus em 97.500 quilômetros quadrados; encontro em uma publicação oficial recente (Anuário Fluviométrico do Departamento de Produção Mineral do Ministério da Agricultura – Divisão de Águas, 1942) a superfície de 84.700 quilômetros quadrados, maior portanto, do que qualquer dos Estados de Sergipe, Santa Catarina, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas.

O rio Doce tem as suas nascentes em Minas Gerais, no canto formado pelas serras da Mantiqueira e do Espinhaço, junto ao paredão da Mantiqueira, olhando Barbacena lá em cima, no rebordo da sua bacia, a cerca de dois mil metros de altitude.

Daquele nó orográfico as águas dividem-se, vertendo para três direções gerais: Sudoeste, rumo à bacia do rio Grande, enchendo os seus mais remotos tributários; Leste, rumo à bacia do Paraíba do Sul e Norte, rumo à bacia do rio Doce.

Na confluência do Gualacho com o Carmo, que são seus formadores de parceria com o Chopotó, o Piranga, o Turvo e o Gualacho do Norte, o nosso rio toma o seu nome de Doce; ali ele é já uma torrente bastante caudalosa, descendo irriquieta para o seu grande destino geográfico. E, como uma profecia do seu próximo nascimento, encontramos muito antes dele se caracterizar definitivamente, uma cidade que surgiu sob o seu signo: Alto Rio Doce...

O comprimento total do rio foi estimado em 450 milhas, pelos visitantes cientistas que o viram primeiro; levantamentos ulteriores do seu curso constataram um comprimento que varia entre 700 a 900 quilômetros, permitindo-nos aceitar o comprimento da ordem de 800 quilômetros; um dos grandes rios brasileiros, portanto.

O professor Ruellan divide o seu curso, considerando Aimorés como o limite entre o alto e o médio; e Colatina, como o limite entre o médio e o baixo rio Doce. Eu prefiro considerar o alto rio Doce desde as suas nascentes até a barra do seu grande afluente Piracicaba; o médio, daí até receber o seu afluente Manhuaçu; o baixo rio Doce, da barra do Manhuaçu, até o mar, quase todo o trecho que atravessa o território do Espírito Santo.

Assim a divisão é menos convencional, pois se baseia mais aproximadamente na realidade do perfil do rio.

Inicialmente o seu curso segue a direção geral Nordeste, até precisamente entre as confluências dos rios Suassuí Pequeno e Grande, onde ele inflete fortemente e, libertando-se da incômoda companhia do maciço de Ibituruna que lhe comprime a margem direita, desborda-o pelo Norte e toma decididamente a direção geral Sudeste; após receber o seu afluente Manhuaçu, justo a NW da cidade de Aimorés, transpõe a divisa entre Minas e Espírito Santo, infletindo novamente e tomando a direção geral de Leste, com menor velocidade até o mar.

Durante o seu curso o rio Doce recebe os seguintes afluentes: - pela margem esquerda, - o rio do Peixe, o rio Sem Peixe, o S. Bartolomeu, Ribeiro Sacramento, rio Mombaça, o Belém, o Piracicaba, o Ipanema, o Taquaruçú, o Sto. Antônio, o ribeiro do Saião, o Corrente Grande, ribeiro Caramanho, o Suassuí Pequeno, o ribeiro da Onça, Córrego do Capim, o Suassuí Grande, o Sta. Helena, o Laranjeiras, o Urucum, ribeiro do Palmital, rio do Eme (M), rio Resplendor, o Mutum Preto, o S. João Pequeno, S. João Grande, rio Pancas e S. José; pela margem direita, - o Casca, o Matipó, ribeiro do Óculo, o Sacramento, ribeiro do Boi, ribeiro do Bugre, rio Traíras, rib. Batatas, córrego da Capivara, rio Cuieté, rio João Pinto Grande, ribeiro Itamarati, rio Manhuaçu, o Natividade, o rio Guandú, ribeiro da Laje, rio Sta. Joana, rio Mutum, rio Baunilha, rio Pau Gigante.

O rio Doce é considerado um dos rios brasileiros mais encachoeirados, embora não se observe nenhuma cachoeira no seu trecho baixo, onde apenas alguns rápidos e corredeiras.

De cima para baixo vamos assinalando as seguintes cachoeiras: de Pirapora, Jurumirim, das Antas e dos Óculos; a da Ponte, logo a jusante da barra do rio Casca; o salto do Inferno, abaixo da barra do ribeiro Santa Rita; a cachoeira Alegre, um pouco a montante da confluência do Piracicaba. A cachoeira da Escura, 18 quilômetros a jusante da confluência do Piracicaba, já estudada e avaliada em 30 mil cavalos de força; ali o rio se estreita, correndo apertado entre morros e se despeja em dois saltos consecutivos, o primeiro de 25 e logo o segundo de 3,5 metros de altura; esta cachoeira foi objeto de cogitação para a eletrificação da Estrada de Ferro Vitória a Minas e nela morreu em 1830 o famoso naturalista alemão Von Sellow. Vem depois a cachoeira de Baguari, também já estudada e calculada em 20 mil cavalos de força; é mais alta e mais longa que a da Escura, tem vários tombos, o maior dos quais com trinta metros de altura; a ela segue-se um trecho encachoeirado. Adiante, quando o rio Doce, desbordando o maciço Ibituruna, inflete fortemente para Sudeste, face à cidade de Governador Valadares (antiga Figueira do Rio Doce), está a cachoeira da Figueira, muito louvada pela sua beleza. Da barra do rio Suassuí Pequeno para baixo, o rio Doce corre por um leito inclinado e pedregoso, formando rápidos, correntezas, corredeiras, trecho que termina na cachoeira de Cachoeirinha, logo abaixo da barra do Suassuí Grande; segue-se a cachoeira das Mortes, a jusante da barra do ribeirão da Onça, a corredeira do M, nas alturas de Crenaque, a de Santana, que é um degrau de metro e meio de altura. Logo abaixo da barra do Manhuaçu, no limite entre o médio e o baixo rio Doce, a extensa e mui famosa cachoeira das Escadinhas, citada por quase todos os exploradores do rio Doce e que deteve a maioria deles, uns que seguiam águas abaixo, outros que iam água acima; é o degrau granítico da serra dos Aimorés, que o rio transpõem. É longa; tem cerca de seis quilômetros de extensão, em que o leito do rio experimenta um desnível de 18 metros por quilômetro; nela há os saltos do Urubu, do Inferno e da Sapucaia, a cuja base fica o histórico porto do Souza, logo a jusante da barra do rio Guandu; esta cachoeira já foi estudada, revelando um potencial de 32 mil cavalos de força.

Somemos ao imenso potencial, tão desumanamente abandonado, do rio Doce, as numerosas quedas d'água de muitos dos seus quarenta e oito afluentes e lamentemos este nosso Brasil que despreza tão grande fator de riqueza, parcela do imenso potencial que jaz despercebido e que o poderia tornar uma rica potência industrial e uma nação feliz, para entregar-se todo às lutas inexpressivas e custosas da corriqueira política eleitoral!

Em Minas correm aproximadamente três quartas partes do curso do rio, enquanto que a parte restante atravessa o Espírito Santo: lá, os trechos alto e médio; cá, o baixo.

Em Minas Gerais está não só a maior, como a mais rica porção da bacia, - as jazidas minerais, as cachoeiras, os seus mais poderosos e numerosos tributários, as mais importantes cidades. Para o Espírito Santo, que ele corta em duas metades, uma ao norte, outra ao sul –, o rio tem uma relevância vital, que não foi ainda devidamente explorada e que, ao contrário, se vem depreciando a cada ano; aqui está a região mais propriamente florestal e se a margem direita já está raspada de todo, a esquerda ainda poderia ser protegida e restaurada. Nas imediações da foz, há a planície, o tabuleiro, por vezes parecida com a região da campanha gaúcha pela topografia e pela vegetação. Aí estão algumas lagoas, quase sempre ligadas por furos ao rio Doce: — a de Pau Gigante, Juparanã, Dourada e outras menores.

Como cidades mais importantes dentro da bacia, poderemos citar: Ponte Nova, Viçosa, Guanhães, Alto Rio Doce, Presidente Vargas (antiga Itabira), Manhuaçu, Mariana, Ouro Preto, Ferros, Caratinga, Aimorés, Colatina, Linhares, Governador Valadares.

Dos vales tributários, o mais importante é o do rio Piracicaba, particularmente pela grande atração das montanhas de minério de ferro e de manganês. Ali, nas cabeceiras do rio do Peixe, afluente da margem esquerda do Piracicaba, está a famosa Itabira, hoje Presidente Vargas, bem no limite mal definido do guaisse arqueano e do quartizito algonqueano em que se encontra o minério de ferro abundante, da melhor qualidade e elevado teor metálico. A cidade, no fundo do vale, se espraia, galgando pelas encostas, posição de anfiteatro; lá iniciou o Barão de Eschwege como um precursor, a faina da siderurgia em Minas Gerais, organizando a primeira usina em 1814. Enquanto existiu a malfadada Vitória a Minas, a ligação ferroviária de Desembargador Drumond, antiga S. José da Lagoa, a Itabira foi uma longa, interminável e dolorosa anedota; embora em busca de interesses fabulosos, arrastou-se fingindo querer atingi-la... Hoje é uma realidade. Cidade velha, de velho aspecto, tipicamente mineira; ruas sinuosas, estreitas, sonolentas, cortadas por pequenos córregos que descem agitados pelas encostas a pique. Que velhas histórias eles poderiam contar do seu trabalho penoso de dissecação secular, do entalhar paciente daquelas gargantas, da descoberta daqueles batentes de pedras, dos duros e afanosos misteres da mineração do ouro, que presenciaram !...

Monlevade fica à margem esquerda do Piracicaba, acima da confluência do Sta. Bárbara. No tempo de D. João VI houve ali as primeiras tentativas para a implantação da indústria do ferro na parte alta da bacia, com a instalação das "forjas catalãs", que surgiram ainda em outros pontos; mas fracassaram...

O ciclo do ouro deu origem a todas as velhas cidades daquela vasta região; os aluviões abundantes e de alta e compensadora produção, inda hoje não se esgotaram, resistindo-a essa secular ordenha.

Ao ouro seguiu-se o café, que teve a sua grande época, fazendo fervilhar a vida, brotarem e prosperarem fazendas e povoações, criando uma rede de trilhas e caminhos de cargueiro que carreavam a produção com a música tilintante dos guizos das tropas de burros.

Em 1922, a Companhia Belgo-Mineira adquiriu ali propriedades, que deixou de fogos apagados por algum tempo, antes que se empenhasse na sua febril atividade.

Monlevade é hoje um centro populoso de cerca de 12.000 pessoas, sem outra atividade ou fonte de renda, além do ferro e do aço de sua usina. Foi a fazenda do francês Jean Monlevade, hoje uma usina com quatro altos fornos, com margem para a instalação de mais dois, fornos Martin-Siemens para a fabricação de ferro e de aço, uma trefileria, que é parte essencial das instalações, para fabricação de arames e de barras; galvanização e fábrica de arame farpado.

A usina emprega os minérios "canga" e "itabirito" e sua variedade "Itabirito vermelho oxidado". Cada alto forno tem uma produção diária de cem toneladas de ferro guza; são necessários cerca de 2 metros cúbicos de madeira para a produção de 1 metro cúbico de carvão; a temperatura de fusão varia entre 1. 200 e 1.500 graus.

Seria fácil calcularmos a devastação das matas, que se processa para a alimentação da usina. Basta dizer que a Belgo-Mineira tem terras e concessões até no médio rio Doce, para a extração de lenha, a que os vagões da estrada de ferro não dão vazão...

A produção agrícola desapareceu da região, de tal forma que a Companhia teve que fornecer um prêmio sobre o salário-base dos operários, para eles poderem viver!

Em toda a bacia o aspecto é grandioso e empolgante; emocionou e atraiu todos quantos a contemplaram, desde os primeiros exploradores até hoje, apesar de todos os desmandos e devastações. Desde as cabeceiras do rio, aos vales tributários mais altos, do Casca e do Piracicaba, o panorama já se desvenda claro, deixando prever o que será em meio. O vale do rio Doce, este, então, se caracteriza como zona essencialmente florestal; a vegetação é alta, frondosa, exuberante, já mesmo no vale do Piracicaba.

A mata, formada pelas mais variadas essências, é densa, escura, profunda e de alto porte; dela saem há séculos, sem esgotá-la nunca, madeiras preciosas para todos os fins industriais, jacarandás de três variedades, perobas rosa e do campo, pau brasil, primeiro para a tinturaria, depois para a indústria, particularmente para a fabricação de violinos; canelas de duas dezenas de variedades, cedro, louro, vinhático, guarabús roxo e o rajado mais conhecido por Gonçalo Alves, ipê, copaíba e plantas medicinais diversas.

Nela a fauna é portentosa e inda hoje, embora sem nenhuma providência eficiente para sua defesa, encontra-se abundante fartura de lindos espécimes: onças preta, vermelha e pintada; antas, capivaras abundantes que brincam como crianças pelas praias dos rios nas noites de lua; porcos do mato – queixados e caetetús – que devastam em grandes varas as lavouras; veados mateiros, grandes, de pelo vermelho-escuro e campeiros, pequenos, claros, velozes e ardilosos para fugirem aos cães; pacas, cotias, raposas, uma enorme gama de macacos, de todas as cores, tamanhos e hábitos; as aves, de lindas plumagens, são também em grande variedade, — o mutum, negro de crista vermelha e do porte de um peru, o macuco, o jaó, as pombas de várias qualidades, as araras, os papagaios, os pássaros cantores... a enorme família dos tucanos; as garças que pontilham como brancos lírios as praias dos rios e as margens das lagoas; os patos ariscos que voam em bandos...

O solo da bacia, em geral, presta-se à agricultura e à criação. Proveniente, em regra, da decomposição de rochas do complexo cristalino, à sua riqueza vem somar-se a umidade trazida nos ventos do mar e que penetram livremente até os recônditos das grotas mais longínquas; a camada de humo que o recobre é negra e profunda.

A parte alta da bacia, onde estão localizadas as grandes jazidas metálicas, é predominantemente constituída de rochas da "série de Minas".

A faixa que abrange toda a região do médio rio Doce, da foz aprofundando-se até a serra dos Aimorés, é nitidamente constituída por camadas eocênicas, o que é evidenciado pela freqüência das barreiras, de coloração que variam do creme ao vermelho e ao amarelo. Linhares, na foz do rio, assinala a região de terrenos sedimentários, com aspecto de tabuleiro plano, terciário; na sua parte sul, apresenta-se coberta de gramíneas e mais para o Norte conserva o seu revestimento de densa mata, quase inexplorada de constituição florestal eminentemente heterogênea.

O regime pluviométrico e o térmico não são o mesmo em toda a bacia, apresentando diferenças entre a região da foz, o tabuleiro, e os trechos médias e altas do rio. Na parte baixa as chuvas são mais freqüentes e abundantes; na parte alta, mais nitidamente periódica. Deste fato decorre que a parte baixa goza de umidade durante todo o ano, ora das chuvas, ora das enchentes.

Charles Frederich Hart, contemplando a vastidão do vale do rio Doce, postado na confluência do rio Guandú, diz:

"O gnaisse está exposto no leito do rio e ao longo das margens. É cinzento, grosseiro e homogêneo. Nas margens do rio, a superfície do gnaisse é áspera e não lisa, como nas superfícies sujeitas à ação dos gelos, mostrando que foi modelada pela ação da água. Acima dele há camadas de areias grosseiras e amareladas e cascalhos quartzosos, estes o mais das vezes muito grosseiros. Em Quartel ou Barracas, estas camadas chegam a um nível de cerca de vinte pés acima do rio; acima destas camadas há uma de terra argilosa de cor parda com uma mistura apenas de areia, mas cheia de pequenas lâminas prateadas, de mica.

Isto forma um solo bom, fértil e profundo, próprio para café, trigo, feijão, mamona, etc..

As florestas desta região são bem exuberantes, ricas em madeiras e valiosas caças. Toda esta região é muito bem adaptada a fins agrícolas e um dia deverá tornar-se sede de uma população de agricultores. “Julgo que em nenhum outro ponto do BRASIL vi jamais vegetação tão fértil e exuberante”.

Nesta linguagem, o ilustre visitante e cientista tece um verdadeiro hino às terras do baixo rio Doce, detendo-se, extasiado, naquela desconhecida lagoa de Juparanã, centro de uma região que mandou a D. João VI, amostras de trigo nela cultivado e que ainda hoje é desconhecida e abandonada.

 

Fonte: Rio Doce (Impressões de uma época), 1949
Autor: Salm de Miranda
Compilação: Walter de Aguiar Filho, outubro/2014

 

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