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De bonde com Grijó - Pela Rua Coronel Monjardim

Rua Barão de Monjardim, anos 30 - Fonte: Facebook - Por Carlos Benevides

Já no bonde novamente vou atingindo as minhas queridas ruas Barão de Monjardim, Henrique de Novais e Av. Capixaba. O porquê de assim me referir a essas três ruas deve-se ao fato de ali haver passado toda minha infância e adolescência. Na Capixaba, como se referiam os que ali residiam, éramos uma só família, todos se conheciam, se cumprimentavam, partilhavam das dores e alegrias. Portanto, não poderia deixar de mencionar os moradores da época. Alguns já deixaram o nosso convívio, mas a maioria ainda existe e suas famílias até hoje moram por lá, como a do Sr. Manoel Cândido, na subida da fonte d'água do morro, e a Freitas formam as mais antigas do local. Descendo em sentido Centro—Vitória, encontrávamos as famílias do Sr. Manoel Araújo, Pacinatto, Pimentel, José Miranda, família do saudoso Nenel, João Santana, Barreira, sócio do Sr. Duman's, Manoel Nunes (Manduca Nunes), Joaquim Gonçalves, um português que tinha um barzinho e cochilava num balcão com um cigarro feito a mão e todo babado. A garotada aproveitava, "furtava" uma garrafa do engradado do próprio bar e a vendia outra vez.

Depois vinha a casa do pistoleiro Bereco, na época em que o Major João Punaro Bley era interventor Federal no Estado, durante a ditadura do Dr. Getúlio Dornelles Vargas, isso por volta de 1938. O Dr. Bley dirigia-se para sua residência na Praia da Costa, quando o Bereco, acompanhado de outro pistoleiro conhecido como João Ramiro, um negão de mais de 1,90 metros, interceptaram o carro e, a mando de políticos oposicionistas, o ameaçaram. O João Ramiro foi preso e levou vários anos na cadeia, enquanto o Bereco evadiu-se sumindo do Estado. Por volta de 1955 ele retornou a Vitória e voltou a morar na mesma residência. Mas não durou muito tempo e ele meteu uma bala no marinheiro da Draga Sand Master que aterrava a Esplanada Capixaba, sendo que este atentado ocorreu pelo simples fato de ele ser flamenguista e o marujo vascaíno. Estava na zona de baixo meretrício, na Casa Verde, Volta de Caratoíra. Assim que o Vasco assinalou um gol no Flamengo e o marinheiro festejou com os amigos que bebiam cerveja com ele, ato contínuo, o Bereco levantou-se da mesa onde bebia com os amigos e sacou de sua arma detonando duas vezes na boca do marinheiro, que com muita sorte sobreviveu. O Bereco mais uma vez evadiu-se, só que desta vez para Duque de Caxias RJ, onde juntou-se ao delegado Imparato, que vivia em atrito constante com o famoso deputado Tenório Cavalcante, "o homem da capa preta e da metralhadora Lourdinha". Certo dia houve um conflito entre as duas facções e o Bereco encontrou o seu fim. De fato era o ponto destoante da sociedade capixaba. Tivemos outros crimes que abalaram a sociedade envolvendo casos amorosos, políticos e motivos fúteis, porém em respeito aos que sofreram tanto com a perda de entes queridos como os do outro lado, não os comentarei. José Seara era um português só de nascimento e era fiel de armazém de cacau da firma Cruz Sobrinho. Seus vizinhos eram Waldomiro Almeida, pai de Moacir Amigo Almeida, o popular "Moacir Bacana", irmão de José Agnelo, Celso e Margarida. Quanto a Moacir, foi um dos maiores boêmios da cidade, jogava sinuca e bilhar francês com maestria e tocava um violão de primeira qualidade que lhe fora ensinado pelo Alfredo Oliveira, o mesmo que ensinou ao Maurício e a José, seu irmão.

Já que falei no Alfredo Oliveira, era um homem muito humilde e vivia da pesca na orla da baía de Vitória, e fazia redes, puçás, jererés e tarrafas, sendo um exímio lançador. Morava na parte de baixo da Barão de Monjardim, encostado ao mar, juntamente com os irmãos Zezé, Antonico e Dona Loura, que faleceu com mais de 90 anos de idade. Tinha como vizinhos o português José Martins, proprietário de uma marcenaria, que morava no local, e o Sr. José Bino do Santos, pai do saudoso Haroldo Santos e mais uma prole de mais de 12 filhos. O orgulho do Alfredo era executar o hino nacional, dedilhando o violão por trás do pescoço. Era um senhor violonista e além disso tocava viola, bandolim e cavaquinho. O Maurício de Oliveira teve a quem puxar.

Outro morador que merecia todo respeito da comunidade capixaba era o Sr. Viturino Cardoso, a quem desde garoto aprendi a respeitar, principalmente pela sua educação e tratamento indistinto com todos. Mesmo depois que se aposentou, quando o encontrava junto com seu vizinho e amigo inseparável, o Sr. Rupff, era um motivo de satisfação cumprimentá-lo. Gente finíssima, também era amicíssimo de pai. Fato interessante é que sua prole, toda ela, foi registrada com "erre" inicial; Rubens, Rômulo, Ralph, Reginaldo Rosa e Ruth. Tudo gente de primeiríssima qualidade. Foram por muito tempo da rede de supermercados Santa Marta, exceto Reginaldo, que é médico. Ao lado morava o Sr. Bento Rodrigues, aposentado e pai de dona Zilda, que era casada com um egípcio de sobrenome Afomado. O casal tinha um filho chamado Aron, a quem há dias tive a satisfação de ouvir, através da Rádio Universitária, onde mais tarde consegui bater um papo, recordando os velhos tempos; isto aconteceu depois de mais de 45 anos. Hoje comunicamo-nos sempre. O Sr. João Cláudio, sobrinho-neto do ex-governador João Cláudio, que também era tio de minha avó materna Teresa, era aposentado da CESMAG. Outro grande vizinho, apesar de sua estatura não passar de 1,55 metros de altura, era uma das figuras mais populares de Vitória, por ser proprietário do açougue mais movimentado do mercado da Capixaba; era pai de Samuel, João Fonseca e Terezinha. Depois vinha a casa onde nasci, n.° 54, ao lado a casa do casal Gilberto Coronel e Waldemira, sogros do jornalista Alvino Gatti e por conseguinte avós da jornalista Puppa Gatti. Mais tarde este casal mudou-se para a avenida Capixaba e a casa foi ocupada pelo morador mais antigo da região, o Dr. Adelpho Poli Monjardim, grande atleta do Saldanha da Gama, no passado, escritor, poeta, funcionário da Prefeitura Municipal de Vitória, até se aposentar como tesoureiro. Foi o primeiro prefeito eleito por voto direto, pois antes o prefeito era cargo de confiança do governador. Seu governo à frente do município foi profícuo e grandes obras marcaram ponto, dentre elas, estão a obra de alargamento da curva da Ilha do Príncipe, que muitos desastres havia causado, por ser demasiado estreita e, além disso, dividir o espaço com linha do trem da Vale do Rio Doce, que transportava mercadorias diversas de Minas Gerais, para serem exportadas pelo porto de Vitória. Outra obra importante foi a duplicação da avenida Vitória, partindo do Colégio Estadual até a entrada da avenida César Hilal. Cite-se o alargamento da curva do Saldanha da Gama, que infelizmente ficou com um erro enorme, que é o declive caindo para o lado oposto da curva. Obra importante foi também a retirada dos postes tipo colonial que serviam para suportar os braços de lâmpadas e sustentar os fios-tróleis que transmitiam força elétrica para os bondes. Mais tarde os postes foram instalados ao longo do canteiro da rua Desembargador Santos Neves. No entanto, como em nossa ilha nada se preserva, segundo me consta, os postes foram transformados em sucatas e vendidos para as siderúrgicas. Fazendo-se uma análise do governo do Sr. Adelpho, foi bom. Gostava de crianças e quando éramos adolescentes as bolas para nossas peladas eram doadas por seu "BILL", como era tratado familiarmente. Uma coisa que até hoje ele defende é a construção dos chamados "arranha-céus". Ele diz que para cada um que se ergue são centenas de empregos que surgem. Estou com ele e não abro. O Dr. Adelpho mais tarde construiu uma nova residência, na mesma rua Barão de Monjardim, próximo ao chafariz. O Dr. Adelpho era filho do Barão de Monjardim. A casa onde nasci, de n.° 54, depois que fui para a Praia de Santa Helena passou a ser residência do Dr. Alegria e seu casal de filhos por muitos anos.

Outros moradores importantes foram os da família Botti, formada por Pedro e Sinforosa e os filhos Pedro, Manoel, Tiêgo, José e Paulo. O velho Botti possuía um "boteco" no Mercado da Capixaba de média-baixa; no entanto, formou todos os filhos, que ocuparam cargos de destaques por onde passaram. Ao lado de sua residência morava o Sr. Peixoto, outro português da Barrão de Monjardim, que possuía dois filhos, Ganô e Almiro. Este último, trabalhava como crupiê em casas de jogos e além disso era um grande boêmio. Louve-se a sua educação, sendo muito estimado na sociedade capixaba. Seu Moisés Freitas, pai do queridíssimo Dr. Demócrito Freitas, o popular Dr. Doca, era seu vizinho. Outro nome de todo respeito de nossa rua era o do professor Alfredo Mello, homem intelectual e respeitado. Seu vizinho era o Dr. João Bastos Vieira, que foi deputado estadual e secretário de Estado, casado com dona Honorina Copolillo, tinha três filhos: Reinaldo, Renato e Terezinha. Seu Alceu Marques, funcionário aposentado, e sua esposa Deolinda eram pais do representante Wilson Marques, conhecido nas lides esportivas e de boêmia como "Wilson Cuíca, tinha ainda três filhas, cujos nomes me fogem à memória. Defronte a sua residência, o Sr. Manoel Calazans, casado com dona Pacca, filha do Barão de Monjardim, construiu a segunda casa do lado oposto da rua. O casal possuía três filhos: Avidê, Maria Helena e Aloísio. A família morou por muitos anos no Solar de Monjardim, hoje transformado em museu. Ao lado existia a residência de outro filho do barão, o Dr. Zeca – José Monjardim —, que era gente finíssima. Já em frente morava o Sr. Ramon Dias e sua esposa dona Victória, que era cartomante famosa em Vitória. Ele trabalhava na construção do cais do porto de Vitória, era colombiano e tinha sete filhos: Reizinho, Neném, Jorge, Humberto, Minininha, Neli e Mariazinha. Este pessoal, segundo informes, reside em Governador Valadares. Dona Marquinha, uma velhinha na casa dos 70 anos, morava com a família de Eleosipo Santos, que foi diretor da Fazenda Estadual.

Subindo para o morro do cafezal, encontrávamos João Tavares, seu Salu, avô de Roberto Carneiro, Almir Muniz Freire, contador da Cesmag, Seu José Santos, casado com dona Amélia, pais de Manoel Pinto Santos (Nezinho), sobressaía-se no esporte (Liga), sendo excelente jogador de basquete e futebol, tendo no Vasco da Gama integrado o primeiro time como titular absoluto. Aqui foi atleta do Álvares Cabral e do Saldanha da Gama. No futebol foi centroavante do Vitória Futebol Clube. Era mais um filho de lusitanos que morava na Capixaba. Atílio Gianordoli, conhecido como (Pito), casado com dona "Nenê", tinha três filhos: Ewerton, Alberto e Rubens. Já adiante encontrava-se a residência de seu Oto Ramos, pai do hoje psicólogo Carlos Magno. Mais tarde, ocupou a residência o Dr. Placidino Passos, pai de uma numerosa prole, tendo a maioria aderido ao magistério. Dário Mendonça, casado com dona Orlindina Carneil, pais de Aírton, Yeda, José Luiz (falecido) e César, psiquiatra e professor.

Mais para o fundo, próximo à hoje Gruta da Onça, residia o professor Eurídice Machado, casado com dona Meta Vand Kamp, de cujo matrimônio vieram os filhos Norma e Carlos. Ele foi diretor de diversos estabelecimentos escolares. Mais tarde, em frente à casa dos Mendonça, o Sr. José Ramos tornou-se um dos mais novos moradores da área, após concluir sua casa. Christiano Dias Lopes, Cecília e Dolores e José Dias Lopes foram vizinhos do Mané Português. Moraram por muitos anos na Capixaba. Quase ao pé da ladeira Christovão Colombo, a casa de Dona Pulu, uma senhora que ficou famosa pelo famoso mingau de aipim com canela, que era vendido no Mercado da Capixaba, onde os boêmios passavam ao raiar do dia para recuperarem as energias perdidas na noite. Ao seu lado morava seu Siqueira, casado com dona Deolinda, mãe de Waldir e Carlose, madrasta do Dr. Gilberto Siqueira, o "Betinho Chocolate", jogador de basquete, um dos pioneiros em transmissão de partidas esportivas pelo rádio (PRI-9, "a Voz de Canaã", hoje Rádio Espírito Santo). Mais tarde o delegado federal no então Distrito Federal — RJ, o Sr, Salvador, pai de Salvador Jr., Ludovico e Janete. O "Velho" possuía uma lapidação de mármore e granito e tinha como auxiliar direto o Ludovico, mas seu maior orgulho era o Jr„ que se formara como piloto na FAB e depois passou para a aviação civil, tendo exercido a profissão nas firmas Panair e Cruzeiro do Sul. Em frente à residência do Sr. Salvador morava o Dr. Argeu Monjardim, solteirão e que tinha como companheira uma francesa (ex-vedete). Ao seu lado morava a sobrinha/neta, Nely Monjardim Bley, casada com o engenheiro Rubens Bley. Para finalizar o relato sobre os moradores da Rua Barão de Monjardim, onde hoje é um estacionamento morava o ex-prefeito de Vitória Américo, pai de Paulo e Nely, e casado com dona Alice Proença. Seu filho Paulo era aviador da FAB, tendo sofrido por parte dos pais forte pressão para deixar a aviação, que lhe causou alguns acidentes, um dos quais lhe custou a vida. Este acidente foi muito comentado na época, devido às condições sob as quais ocorreu e pelo fato de um dos passageiros do Cesna que caiu na selva amazônica ter feito um relato de seu próprio drama. Começa contando que, depois de acomodá-lo, o piloto Paulo saiu pela mata em busca de socorro. Daí em diante o acidentado, um engenheiro, passou a narrar os seus últimos dias de vida e agonia: ouvia os motores dos aviões que sobrevoavam a floresta para salvar os possíveis sobreviventes, no entanto, a densidade da floresta impedia que a equipe de salvamento avistasse a fumaça que ele e o piloto fizeram com a finalidade de sinalizar sua presença naquele local. Assim é que viu os demais amigos morrendo, até chegar a sua vez. Já o Paulo, que era casado com Dona Delfina, desapareceu na densa floresta e dele só se acharam marcas nas árvores feitas com corte de facão nos troncos. Depois de uma certa parte em diante as marcas desapareceram. O mesmo fim teve o nosso Paulo Monjardim. Sua esposa, conhecendo o seu espírito de aventureiro e sabendo-o destemido, levou muito tempo para acreditar em sua morte. Achava que ele poderia ter sido aprisionado por uma tribo indígena e estar por lá vivendo. Mais tarde o Dr. Américo mudou-se para sua residência de verão em frente à Ilha da Baleia, próximo ao Farol de Santa Luzia, e ofereceu a casa de Vitória para meu pai, que a essa altura pretendia mudar-se da Praia de Santa Helena para a rua de onde havíamos saído, a Barão de Monjardim. Meu pai a essa altura já lutava com problema da turma nas escolas, aceitou de pronto e passamos a morar, talvez, na casa melhor situada de Vitória, que até para fotos de cartão-postal servia. Além de ser uma moradia de primeira qualidade, dispunha de área de quintal que era uma verdadeira chácara, com árvores frutíferas, como sapotizeiro, mangueiras de diversas qualidades, abacateiros, jabuticabeira, pinheira (fruta-de-conde), bananeiras, bacupari, perinho e araçazeiro. Existia uma parreira de fora a fora que cortava o terreno que sustentava uvas rosadas e moscatel. Estas frutas "faziam lama" no chão, e o mais que aproveitávamos era trocar com os vendedores de picolés da fabrica de gelo do Sr, Manoel Vivacqua. Existiam acomodações para criação de galinhas e que meu pai aproveitou para incrementá-las. Como se diz hoje, a galera brincava lá em casa e se fazia nas frutas. Pelo lado da rua era toda murada, mas interiormente as divisões eram com arame farpado, para determinar os limites entre os filhos do barão. Mais tarde, o Dr. Américo vendeu um pedaço da área aos irmãos Hilal, que eram donos da casa comercial Quatro Irmãos, e estes construíram o prédio onde funcionou a EMCATUR. Por sua vez, os irmãos moravam na casa do Dr. Argeu, depois de seu falecimento. Nossos vizinhos eram os Jafredos, Rômulo e Renato, cujo genitor era um dos sócios do Empório Capixaba. Depois foram para a Itália e a proprietária da casa, dona Beatriz Monjardim Castelo Branco, dona Bibi Monjardim, hoje com 100 anos de idade e totalmente lúcida, era casada com o professor Mário Castelo Branco, sendo filhos do casal Mário, Raul e Terezinha. Sendo que Mário, o Marinho, é médico, chefe da Enfermaria do Câncer na Santa Casa do Rio de Janeiro, e Raul, tendo ocupado cargos públicos no Estado como secretário da Educação, é hoje secretário geral da CST — Cia Siderúrgica de Tubarão, cargo que vem exercendo há 16 anos, tendo respondido pela presidência diversas vezes, quando o então presidente Dr. Arthur Carlos Gerhardt Santos se ausentava em razão de viagens ao exterior. Terezinha é casada com o empresário e engenheiro Nelson Faria Santos.

 

 

Fonte: A Ilha de Vitória que Conheci e com que Convivi, vol. 6 – Coleção José Costa PMV, 2001
Autor: Délio Grijó de Azevedo
Compilação: Walter de Aguiar Filho, abril/2019



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