Comércio e corpo consular na República do ES

Centenas de estabelecimentos comerciais distribuíam-se por todas as localidades. Aqui e ali, pequenos e modestos hotéis,(57) botequins e bilhares.
As lojas de Vitória anunciavam perfumaria; objetos para luto e presentes; chapéus para senhoras, homens e meninos; roupas feitas; enxovais para casamentos e batizados; máquinas de costura; vinhos importados diretamente de Portugal; calçados nacionais e estrangeiros; móveis austríacos etc.
Várias firmas importadoras e exportadoras, estabelecidas na Capital, assim como agentes de companhias de navegação, mesmo de transatlânticos, especialmente italianas e alemãs.
Alemanha, França, Holanda e Portugal mantinham representantes consulares em Vitória.(58)
NOTAS
(57) - Lembra Mário Freire, em nota fornecida ao autor, o “velhíssimo Hotel d’Europe, ainda aberto em Vitória, no qual conservadores e liberais promoveram, nos últimos anos do Império, alguns banquetes políticos”.
(58) - SILVEIRA, Almanaque de 1889, 23.
Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, novembro/2017
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