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Década de 50: a nova fase de Vitória depois dos aterros

Aterro da Esplanada Capixaba, década de 1950

No dia 1° de fevereiro de 1951, tomava posse como governador do Estado um homem que mudaria a vida do Espírito Santo, especialmente a de nossa Ilha de Vitória. Era o Dr. Jones Santos Neves, sem dúvidas classificado entre os cinco melhores governadores de toda a história espírito-santense. Sua disposição de modificar a nossa capital pode-se notar através de sua maior obra, que foi um tanto polêmica: o início das obras do aterro de Bento Ferreira, em virtude das quais a oposição, mesquinha e intransigente, fazia de tudo para desmoralizar o seu governo. Mas o Sr. Jones pouco ligava aos ataques, e os caminhões prosseguiam aterrando o manguezal, que se iniciava na altura da entrada da Beira-Mar, sentido centro da cidade, abrangendo toda a encosta da hoje Avenida Vitória, que era dividida antigamente em Reta do Constantino e do Romão, até chegar ao fundo da garagem do Saldanha da Gama. Essa área toda era apenas mangue. Caso fosse hoje, os ecologistas iriam fazer todos os movimentos possíveis para impedir a força do progresso, e até ameaças e "suicídios" iriam acontecer. Para um aterro de tamanha profundidade foram enfrentadas inúmeras adversidades. A começar as advindas da própria natureza. Entre as dificuldades citem-se as chuvas, já que se deu andamento às obras em tempo chuvoso. Outra foi a qualidade do terreno, pois era 100% de características atoleiras. Em dias de sol, além da canícula, a poeira era arrasadora. Mas o problema maior surgiu quando as terras extraídas dos morros que existiam na área de Bento Ferreira começaram a apresentar escassez e as pedras passaram a aflorar. O imprevisto fez com que as escavadeiras, tratores e "screips" rumassem para os morros vizinhos. O primeiro local a ser explorado foi o morro que fica por trás das peixarias da Praia do Suá, onde era somente mato. Também a terra ali existente era pouca para abastecer os quase 300 caminhões comuns, e basculantes até de 7 metros cúbicos carregavam terra para a ponta do aterro. Com o aparecimento de pedras no morro, a solução foi a exploração do morro da Ponta Formosa, onde hoje está o Colégio Sacre-Couer de Marie. Estou fazendo todo relato porque fui o primeiro funcionário admitido para trabalhar no aterro como topógrafo, juntamente com Alberto Rodrigues. Com o andamento do aterro outros topógrafos foram admitidos, como também o pessoal de escritório, como Ruy Barbosa de Castro Amaral e Carlos José Bonfim, o nosso Codé. Ponta Formosa rendeu bastante terra e no final quem lucrando foi o proprietário do morro, que ficou com um planalto que só era mato e acabou fazendo um grande negócio com os atuais ocupantes da área. Aliás, em todos os morros a retirada de terras deixou vantagens. Morros como o de Itararé, por exemplo: da Pedra da Cebola, cujo mato cresceu, encobrindo-a atrás, sendo depois redescoberta: morro de Tabuazeiro; e morro de Nazareth. Em todos esses morros, antes das escavadeiras e tratores entrarem neles, a única coisa existente era mato. Primeiramente as empreiteiras dos desmontes e aterros concluíram a parte propriamente dita de Bento Ferreira, cujos proprietários eram Norberto Madeira da Silva, Alfredo Alcure, Daniel Simmer, Gélio Martins Farias, Wander Munis Freire e Aprigio Vieira Gomes. Após a primeira etapa, que consistiu no aterro de barro, veio o desmonte das pedreiras, dentro do próprio Bento Ferreira, que iriam fazer o enrocamento para contenção da terra que iria ser depositada a partir das proximidades das ilhas da Fumaça e Rebelo. Esta foi totalmente demolida, para que suas pedras servissem no enrocamento. Deu passagem à Avenida Mascarenhas de Morais (Beira-Mar) e ficava nas proximidades da Câmara de Vereadores. Essa parte do aterro foi a mais dura, pois um córrego proveniente do bairro de Lourdes, ali passando, provocava correnteza por debaixo das pedras, com isso a terra corria para o canal. Certa ocasião, uma basculante que tombava pedra na ponta do enrocamento foi para dentro do mar com motorista e tudo, devido ao escorregamento das pedras. Mas, como o homem consegue quase tudo o que pretende, depois de alguns meses conseguiu-se estabilizar o enrocamento, adaptando-se manilhas, e o enrocamento prosseguiu atingindo a ponta da Ilha de Santa Maria, que também já estava com uma boa parte aterrada, bem como a de Monte Belo.

Depois da ponta da Ilha de Santa Maria, só o movimento de pedras prosseguiu e uniu-se ao enrocamento antigo que vinha do Saldanha da Gama indo até a ilha. Novamente o aterro passou a funcionar com terra, para conclusão de partes do meio da área. Por volta de 1953 chegou para Vitória uma draga procedente do Rio de Janeiro, do Departamento de Portos e Vias Navegáveis; depois, a draga Sandamaster, para dragagem no Porto de Vitória e do canal respectivamente. Foi quando a administração do Porto de Vitória passou a usar a areia retirada do fundo do mar e aterrar a parte que ia da Ilha de Santa Maria até o Saldanha da Gama, atingindo também uma parte das Ilhas de Monte Belo e Santa Maria, encostando na beira da Avenida Vitória em frente à  Escola Técnica, prosseguindo até em frente da Vitoriawagem e terminando no Colégio Salesiano. Aliás, o Colégio Salesiano é o único imóvel legalizado em toda a extensão da área aterrada compreendida entre as proximidades da Ilha de Monte Belo e o Saldanha da Gama; todas têm pendências com o domínio da União ou são invasões ocorridas durante o governo do Dr. Francisco Lacerda de Aguiar, o mesmo ocorrendo nos morros em que foi tirada terra para o aterro de Bento Ferreira. A legalização o Colégio Salesiano deu-se através de lei apresentada pelo então vereador José Carlos Monjardim. Ela determinava a doação da área ao Colégio Salesiano. Aliás, muito fácil doar áreas, como as que foram doadas ao Clube de Regatas Álvares Cabral (se não me engano 90 hectares) através da interferência da família Martins, que é cabralista e tinha membros ligados ao governo de Francisco Lacerda de Aguiar. Outra doação foi a área do terreno onde hoje se encontra a Secretaria de Estado da Saúde. Aquele foi um dos maiores absurdos cometidos nas doações. A área era de aproximadamente 30 hectares; sabem para que a área fora destinada? Para o Kainel Clube. Essa área foi recuperada pelo governo Christiano Dias Lopes depois de insistentes apelos do então Apolinário Del Maestro, o Marinho. Este tanto azucrinou o Christiano que ele resolveu cair na realidade e permutou com um outro terreno do estado, construindo aí a atual secretaria. Outras áreas "menos votadas" foram doadas. O pior foram as doações na Esplanada Capixaba. Simultaneamente à aterragem de Bento Ferreira, o Governo Santos Neves dinamitava a pedreira de Capuaba e realizava um superenrocamento com as pedras tiradas. Elas eram depositadas no lado de Vitória no local em que estava sendo construído o enrocamento para que sobre as pedras fosse lançada a areia que as dragas extraíam. O enrocamento iniciou-se na chamada Pedra Branca, já citada como uma das pedras pertencentes ao arquipélago. Dali a construção seguiu até ao cais das barcas. Após o fechamento, que levou mais de dois anos, começou o aterro propriamente dito. O descarregamento da areia e a conformação que a topografia ia tomando eram sensacionais. Depois de concluída a Esplanada, as dragas passaram à parte das ilhas de Santa Maria e Monte Belo. Já no governo do Dr. Carlos Lindenberg veio a conclusão da primeira parte da Praia do Suá até ao Iate Clube do Espírito Santo. Iniciou-se pela Praia do Suá encostado ao enrocamento que saía da Ilha do Bode até chegar à Ilha do Boi, encostando nas praias do Suá, Santa Helena e Barracão. Novamente o aterro parou. Entrou novamente o Sr. Francisco Lacerda de Aguiar, e o Sr. Gilbert de Barros, que era superintendente do Porto de Vitória, sofreu as maiores humilhações por parte de uma oposição perversa e cheia de maldades comandada pelo governador. Cometeu uma das maiores injustiças a um homem público. O capitão Harry Barcellos tratou o superintendente como um criminoso encarcerando-o. No entanto, no outro dia já estava em sua residência, o Sr. Gilbert de Barros entrou com uma ação judicial contra o Estado e anos mais tarde não comprovaram nada contra sua pessoa. Passados alguns anos, Sr. Gilbert de Barros faleceu e sua família, para adquirir um apartamento, teve que conseguir um financiamento no IAPM, hipotecando o imóvel. Esse foi o homem que sofreu com a oposição "sanguinária" do governo de Francisco Lacerda Aguiar, que nada construiu e só destruiu e conseguiu se inserir entre os piores governos de todos os tempos do Espírito Santo.

Depois do Sr. Lacerda de Aguiar, por volta de 1938, o Sr. Lindenberg voltou a governar o Estado pela segunda vez. Assim foi que todas as obras do Espírito Santo a que o Jones dos Santos Neves deu início e o Sr. Francisco Lacerda de Aguiar deixou abandonadas o Dr. Carlos, mostrando o bom senso, passou a reiniciá-las. As obras da Explanada Capixaba, que tinham virado matagais e poças para procriação de insetos e mosquitos, foram retomadas, começando a surgir lotes e quadras, graças aos aterros de barro. Na administração do Porto de Vitória entrou o jovem engenheiro Wilmar Barroso e sob sua responsabilidade ficou o término das obras da Esplanada e do Aterro de Bento Ferreira. Foi assim que em dois anos de governo o Dr. Lindenberg entregava a Esplanada Capixaba, com todas as quadras e ruas demarcadas. No entanto, só não pôde conter a distribuição de lotes aos amigos do Dr. Lacerda de Aguiar, pois a distribuição foi feita na planta. Mais tarde o Sr. Christiano Dias Lopes terminou o aterro das praias e iniciou os da parte da zona sul e oeste da cidade. Um dos primeiros prédios a ser edificado na Esplanada foi o da Caixa Econômica Federal, porém sofreu uma paralisação e só foi inaugurado durante a gestão do General Castelo Branco, que por sinal emprestou-lhe seu nome. Mais tarde houve grande polêmica em torno da construção do edifício da Receita Federal, pois o terreno havia sido provisoriamente cedido pelo governo de Francisco Lacerda de Aguiar ao italiano Arnaldo Petinari, por ser este amigo do governador. Arnaldo, casado com dona Célia, era pai de Carlinhos (falecido) e da conhecida marchand Emília. Ele obteve provisoriamente licença para atuar no local. Só que o tempo foi passando, e ele ficando. Quando o governo federal quis construir o edifício da Receita Federal, ele, achando-se dono do terreno, lançou-se numa briga inglória contra a União. O resultado é que a Justiça deu ganho de causa à Receita Federal, e o prédio de madeira que o Sr. Petinari havia construído para fazer funcionar o seu restaurante XK, foi então destruído. Mas o Arnaldo e sua família eram gente fina. Depois várias construções foram surgindo e uma das que marcou época foi a ótima boate e restaurante de propriedade do Sr. Edgard Rocha, de nome "Le Chandelle", construída de frente para o mar, onde está hoje a agência de um banco. O terreno foi adquirido de Ernesto Marechal Filho, que era muito diferente seu genitor em suas negociações. O terreno era uma das áreas citadas de como as doadas. Outra grande área doada foi a que abriga a Praça Pio XII, onde ficava o Banco do Brasil. Esse terreno foi doado através do então deputado estadual, Custódio Tristão, amicíssimo do Sr. Lacerda de Aguiar. Ele passou o terreno para o nome do filho, o meu saudoso amigo Maurício Tristão o nosso Bombom, que deu início a um sistema de segurança para evitar possível explosão. Dessa forma a Justiça deu ganho de causa ao banco e ali a prefeitura construiu uma praça, limitando a área até onde está hoje o posto de gasolina,  que fora arrendado a Carlos José Bonfim, o Codé. O terreno onde até há pouco estava a Mesbla também foi doado. Não à Mesbla, mas a um particular. Aliás, um dos maiores golpes de todos os tempos foi em cima da Mesbla. Corria a década de 1940, quando num sábado um indivíduo bem trajado e dizendo-se do ramo de exportação de café entrou na loja da Rua do Passeio, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, e dirigiu-se à seção de vendas de automóveis. Mestre Blagé era o nome verdadeiro da firma Mesbla, era endereço telegráfico. Chamou o vendedor e escolheu um carro do ano na linha General Motors e explicou que queria o carro, porém iria pagar com um cheque, no entanto estava com pressa, pois teria que embarcar para Buenos Aires, onde iria resolver problemas de embarque sobre uma remessa de café. Já passavam de 11h30min horas e ele embarcaria no Aeroporto Santos Dumond, às 12h15min horas. Feito o processamento da venda, a extração da nota fiscal demorava e ele alertava que não podia perder o embarque. Mesmo de onde estava até ao aeroporto não durava mais de quinze minutos. Mas o que eles não sabiam é que tudo estava esquematizado para ele perder o vôo. Apesar de existir o tal problema do café. A Mesbla Blagé havia consultado sobre o cheque, que de fato era bom. O banco funcionava também aos sábados, porém só até ao meio-dia. O funcionário só chegou na loja depois das 12 horas e, até extraírem a nota fiscal, o freguês já havia perdido o avião. Não podendo embarcar para Buenos Aires, o negócio de milhões de réis não foi realizado, e o espertalhão entrou com uma ação na Justiça contra a empresa, ganhando a causa. Assim, a Mestre Blagé teve de pagar uma fortuna ao comprador do carro. Com isso a Mestre Blagé quase quebrou e teve que mudar a razão social, usando o nome telegráfico de Mesbla S/A. Depois o caso foi esclarecido, mostrando que tudo fora planejado anteriormente. Ainda hoje a Mesbla luta com suas finanças, mesmo sendo uma das lojas mais antigas do Brasil.

Os aterros feitos pelos governos Jones Santos Neves, Carlos Fernando Lindenberg e Christiano Dias Lopes, foram fundamentais para o desenvolvimento de Vitória e acabaram apresentando uma nova fase pelo fato de só termos na ilha, até 1950, uma só avenida, que era a Jerônimo Monteiro. A Av. Getúlio Vargas era capenga, pois só ia até às imediações do cais das barcas. A Governador Bley era um pedaço de rua, pois finalizava nas proximidades dos Correios. No final da década de 1940 o interventor federal João Punaro Bley deu início às obras de aterro a partir do Armazém Dois, aterrando do pátio do porto até aos fundos do antigo Cine Paz. Daí todas as avenidas foram prolongadas. Depois, com o novo aterro e que formou a Esplanada Capixaba, novas ruas surgiram, entre elas a General Mascarenhas de Morais (Beira-Mar) e a subida da Av. Princesa Isabel, ligando a Rua Barão de Monjardim e que foi apelidada de "Alegria de Pobre", devido ao seu cumprimento. Foi construída na administração do prefeito Chrisógono Teixeira da Cruz, e facilitou a fluência do trânsito na avenida. Antes o trânsito escoava através da Engenheiro Pinto Pacca e saía na avenida Capixaba, promovendo grande confusão. Também o alargamento das avenidas Getúlio Vargas e Princesa Isabel, principalmente esta, onde existiam diversos "gargalos" que congestionavam o trânsito, foi outra grande construção do prefeito Teixeira da Cruz. Ele deixava as questões cíveis para serem resolvidas nos fóruns e ia desapropriando na forma da lei. Dessa maneira, questões como Arens Langem & Cia e do Grupo João Santos (Tribuna) eram empecilhos sérios, pois adentravam a avenida Princesa Isabel. A cidade foi ganhando outro aspecto, principalmente depois que o Banco Mineiro da Produção construiu seu moderno prédio nas proximidades da Esplanada. No local em que ele foi edificado funcionava um antigo escritório, onde está a Seção Técnica do Porto e os escritórios da Groenbeelfingem, firma alemã que construiu o Cais Eumenes Guimarães, mais conhecido por "Pela Macaco", nome cuja explicação já me pronunciei anteriormente. Depois vinha uma área, já dentro da Explanada, e assim que o banco foi edificado a Cia Vale do Rio Doce iniciou a construção de seu prédio em Vitória. Daí para frente é esta beleza de que o capixaba se orgulha. Já a parte do aterro do Forte São João até a Ilha da Fumaça não teve a mesma sorte na urbanização, devido às invasões constantes, não reprimidas no governo do Sr. Lacerda de Aguiar; dificilmente se encontrará um lote na região legalizado. Já da parte do Álvares Cabral, mesmo com as áreas doadas pelo mesmo governo, os lotes foram vendidos legalmente. A primeira casa construída em Bento Ferreira foi a casa do oftalmologista Dr. Meira. Depois a do Sr. Asdrúbal Cabral, que era escrivão de Polícia, o nosso Dudu Cabral. Isso deu-se por volta de 1952 e o aterro ainda não estava concluído. Da mesma forma que aconteceu com a Esplanada Capixaba, ninguém mais segurou o progresso na região, sendo hoje um dos melhores bairros de Vitória. Com isso a Praia do Suá, que era uma vila pacata de pescadores, passou a ser de uma hora para outra um bairro dos mais procurados, tanto para morar como para lazer. Porém não perdeu uma característica e tradições, como as peixarias e festejos de São Pedro, padroeiro dos pescadores. Hoje a Prefeitura Municipal de Vitória inseriu a festa de São Pedro no calendário turístico da cidade. Seus restaurantes especializados em frutos do mar, principalmente o São Pedro e o Dona Sara, são consagrados como os melhores de nossa ilha.  São Pedro foi o restaurante que mais recebeu personalidades do Brasil e também do exterior em todos os tempos, em Vitória, propagando a nossa moqueca pelo país a fora. Tudo isso feito por dona Almerinda, esposa de Ercílio Alves.

 

Fonte: A Ilha de Vitória que Conheci e com que Convivi, vol. 6 – Coleção José Costa PMV, 2001
Autor: Délio Grijó de Azevedo             
Compilação: Walter de Aguiar Filho, setembro/2019

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