Heitor de Paula Beiriz - Por: Idalgizo Simão

Ele faleceu numa data muito importante, 25 de março, dia da emancipação política de Cachoeiro de Itapemirim. E no dia seguinte foi sepultado no Jardim parque da Saudade, IBC, nesta cidade, onde estavam presentes amigos e familiares. A família deu uma demonstração de firmeza e fé: as despedidas foram muito comoventes. Não morreu, viajou, foi ao Pai.
O Prefeito José Tasso e outras autoridades compareceram ao velório na Capela Mortuária.
Iconhense e piumense de nascimento e de coração pois, no passado, Iconha e Piúma eram um só município e hoje são dois num só povo.
O Sr. Heitor era filho do Capitão Otávio Olegário de Paula Beiriz e Sra. Lucinda Bourguignon Beiriz, sendo neto do Coronel José Gonçalves da Costa Beiriz, um dos fundadores de Iconha.
Foi grande líder, articulador e estrategista político. Secretário e Tesoureiro da Prefeitura, Juiz de Paz ou distrital e Delegado de Polícia, cujas funções exerceu com muita lisura e honestidade.
Eleito vereador e bem votado, teve excelente atuação na Câmara Municipal de Iconha, onde sempre defendeu os interesses do povo. E apoiou, com muito entusiasmo, a luta pela emancipação de Piúma.
Era proprietário, com outros sócios, da firma Heitor & Cia, em Iconha, na rua Muniz Freire, sendo muito solicitado para dar informações, conselhos sobre leis e histórias, acatado e respeitado por todos. Mesmo já residindo em Cachoeiro as pessoas o procuravam.
Casado no primeiro matrimônio com a Sra. Lilia Cardoso Beiriz, de saudosa memória, seus filhos: Zilá, Sely e Otávio. Com o falecimento da primeira esposa, casou-se com a Sra. Ricardina Miranda Beiriz, sendo seus filhos: Hericésio e Heitor e mais genros, noras, netos, netas e bisnetas.
Como grande historiador conservou e guardou, com muito carinho, um acervo histórico de Piúma, Iconha, Cachoeiro de Itapemirim, Presidente Kennedy (Igreja das Neves) e outros municípios.
Sem a sua colaboração, seria quase impossível a publicação do livro História de Uma Colonização – Iconha e Piúma.
Residia aposentado na rua Alziro Viana, 107, Aquidabam, na cidade de Cachoeiro, tendo dado valiosa cooperação à Edição História de Cachoeiro de Itapemirim – 1976, em cujo livro está a sua fotografia.
Sugiro às autoridades municipais que seja colocado o seu nome em uma das ruas de Cachoeiro, Piúma e Iconha, pois seria uma justa e merecida homenagem a um grande homem, que prestou inestimáveis serviços à coletividade e à cultura histórica do Sul do Estado.
Fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, nº 45, 1995
Compilação: Walter de Aguiar Filho, setembro/2012
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