Nos tempos do Rádio-Telégrafo – Por Walter José da Silva

Comecei minha vida profissional na imprensa ingressando no O DIÁRIO. Fui um dos primeiros servidores do jornal sendo contratado um mês antes de jornal ser rodado, pelo velho Lisboa, de saudosa memória.
NO DIÁRIO me aperfeiçoei na profissão de rádio-telegrafista. Os anos foram se passando e eu me tornei, modéstia à parte, o único profissional em Vitória que recebia noticiários telegráficos para os jornais e emissoras de rádio. Fiz muitas amizades durante o tempo em que ali trabalhei. Depois, fui para A Gazeta, A Tribuna, Rádio Espírito Santo, Rádio Vitória e Rádio Capixaba.
Transformei-me numa verdadeira "agência telegráfica", já que Vitória não tinha outro rádio-telegrafista que recebesse esses noticiários. Os meus já os fazia com redação, o que outros não faziam. Nos jornais, era só colocar as manchetes. Nas emissoras de rádio, o noticiário saía diretamente das minhas mãos para os locutores "mandarem para o ar".
Trabalhei nesses órgãos de imprensa até 1970, quando as agências telegráficas foram substituídas pelos modernos teletipos. Daí para cá fiquei somente na Rádio Espírito Santo, mas agora como redator noticiarista. Trabalhei no O DIÁRIO desde sua fundação até 1970.
Fonte: O Diário da Rua Sete – 40 versões de uma paixão, 1ª edição, Vitória – 1998.
Projeto, coordenação e edição: Antonio de Padua Gurgel
Compilação: Walter de Aguiar Filho, fevereiro/2018
Plinio Marchini. Escritor e publicista. Dirigiu vários jornais no Estado, estando atualmente à frente do matutino “O Diário”
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