O trio da burrice - Por Sérgio Figueira Sarkis

Eram três amigos inseparáveis: Coelho, Pepe e Tutu nomes fictícios. Unidos de longa data, viviam estarrecendo a sociedade com tiradas de "burrices hidráulicas", como gostava de definir Joubert Furtado.
Um deles, de passeio no Rio de Janeiro, estava em Copacabana, desfilando com um Chevrolet Bel Air conversível e, ao ver uma moça bonita, estaciona o carro e vai de encontro à mesma, para tentar ganhá-la.
Inicia a cantada dizendo ser um empresário residente nos Estados Unidos. A moça, descrente, não dá conversa. Ele, para provar que realmente morava na América, mostra a placa do seu conversível e, apontando a sigla ES, fala:
— Estados Sunidos.
O outro, ao ser testado numa prova de Geografia, não conseguia responder nada. O examinador, vendo que seria reprovado, para ajudá-lo, pediu que dissesse o nome de duas cidades dos Estados Unidos. O professor ficaria satisfeito e lhe daria nota 10. Pensando algum tempo respondeu:
— Nova Iorque.
O mestre pediu então a outra. Após uns cinco minutos respondeu:
— New York. Foi reprovado com distinção.
Mas, se cada um tinha suas falhas de inteligência, imagine os três reunidos. Foi o que aconteceu numa noite no Clube Vitória. A festa já corria solta e Tutu e Coelho estavam numa mesa, aguardando a chegada de Pepe. Ele tinha ido namorar com uma moça cujo pai era muito exigente e não aceitava interessados em sua filha que fossem boêmios.
Depois de algumas horas, chega Pepe, danado da vida porque havia passado aquele tempo todo discutindo com a namorada a necessidade dele se submeter às exigências do pai e abandonar todos os prazeres que o divertiam. Como não estava a fim de um namoro para casamento, disse aos amigos:
— Vou dar um tomé nesta menina.
Este termo, à época, queria dizer terminar. Imediatamente, Coelho repicou:
— Pois é! O culpado disso foi Tomé de Souza, que descobriu o Brasil. Tutu, intervindo, corrigiu:
— É por isso que lhe chamam de burro. Não foi Tomé de Souza quem descobriu o Brasil. Foi Mem de Sá.
Pano rápido...
Fonte: No tempo do Hidrolitol – 2014
Autor: Sérgio Figueira Sarkis
Compilação: Walter de Aguiar Filho, março/2019
O ano que passou, o ano que está chegando ao seu fim já não desperta mais interesse; ele é água passada e água passada não toca moinho, lá diz o ditado
Ver ArtigoPapai Noel só me trouxe avisos bancários anunciando próximos vencimentos e o meu Dever está maior do que o meu Haver
Ver Artigo4) Areobaldo Lelis Horta. Médico, jornalista e historiador. Escreveu: “Vitória de meu tempo” (Crônicas históricas). 1951
Ver ArtigoEstava programado um jogo de futebol, no campo do Fluminense, entre as seleções dos Cariocas e a dos Capixabas
Ver ArtigoLogo, nele pode existir povo, cidade e tudo o que haja mister para a realização do sonho do artista
Ver Artigo