Rua Comandante Duarte Carneiro - Por Elmo Elton
Aberta no governo de Florentino Avidos. Começa na Praça João Clímaco e termina na Rua Francisco Araújo, quase à entrada do viaduto, que liga esta última à Dom Fernando. Para que fosse possível a abertura dessa artéria construiu-se um muro de arrimo, do lado direito, para a contenção do terreno onde se erguem os prédios que dão frente para a João Clímaco. Construiu-se, também, um outro muro, alto e de pedra, para sustentação de parte do terreno fronteiro à igreja de São Gonçalo. Esse terreno formava uma barreira (a barreira do São Gonçalo, como a ela se referiam os antigos moradores da redondeza), a mesma se alongando até a Rua Francisco Araújo, estreitando-a. Hoje, a Duarte Carneiro dispõe de boas residências, edificadas justamente nos terrenos que, com o correr dos tempos, foram sendo aplainados, na parte antes murada.
O patrono, Inácio Pereira Duarte Carneiro, iniciou, em 1814, a construção de uma estrada ligando esta capitania a Ouro Preto e Mariana, "o mais arrojado e temerário empreendimento praticado pela monarquia ao Espírito Santo".
Quando da proclamação da independência do Brasil, no cargo de comandante das Armas, em Vitória, teve que enfrentar os inimigos da Junta do Governo Provisório (1822), vencendo-os. Era homem sincero, trabalhador e corajoso, daí ter seu nome reverenciado pelos historiadores capixabas.
Fonte: Logradouros antigos de Vitória, 1999 – EDUFES, Secretaria Municipal de Cultura
Autor: Elmo Elton
Compilação: Walter de Aguiar Filho, outubro/2017
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