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Terremoto em Vitória e em Vila Velha (Poesia) - Por Orminda Escobar Gomes

Convento da Penha

TERREMOTO

(EM VITÓRIA)

 

Agosto. Quase findo, o seu primeiro dia.

Dezoito século... Sim!... Sessenta e sete ou nove?!

Das lides descansando, a gente adormecia

Tranquila. De repente, acorda... pois se move

 

Em confusão medonha, aquilo que existia

No solo... “Temporal”?! Mas... não troveja ou chove...

Por que razão? “E o povo, em louca correria:

“Oh! Virgem Mãe dos homens!” brada. Se comove

 

A nossa intercessora. A calma volta... E assim

O pessoal, tremendo, o lar depressa alcança

A soluçar, rezando o “Mizerere”... Enfim...

 

Maravilhoso, o céu de estrelas recamado!

Silêncio sepulcral! Somente a brisa mansa

Embala, a ciciar, o matagal copado!

 

TERREMOTO

(EM VILA VELHA)

 

Dezoito... aquele século de aflições... terrível!

Corria tudo bem. Ao menos, na aparência,

Não poderia alguém supor que a existência

Houvesse de um perigo, assim, tão sério e horrível!

 

Lisboa num espasmo! Abalo imprevisível

Seus templos e edifícios fez ruir... Violência

Sem precedente, então. E a trágica influência

Sofrida foi num terço do planeta. Incrível!

 

No México, o Jorulo, levantou-se ousado!

Na Itália, da Calábria, o solo foi sulcado;

Explodindo o Vesúvio em fúria, em paroxismo!

 

Entanto, foi poupado nosso povo, em prece!

A Mãe da Penha, atende, ao filho que padece...

Impelindo, para a vaga, o tredo cataclismo!

 

Fonte: Lendas e Milagres no Estado do Espírito Santo (Poesias 1551-1950) – Prêmio Cidade da Vitória, 1951
Autora: Orminda Escobar Gomes
Compilação: Walter de Aguiar Filho, abril/2021

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