Morro do Moreno: Desde 1535
Site: Divulgando desde 2000 a Cultura e História Capixaba

Curiosidades de Vila Velha

Estação do Bonde, no Aribiri

Aribiri

Trata-se de termo de origem tupi que vem de arabori, araguori, arauori, araue’ri ou alaberi, significando sardinha, peixe da família dos caracídeos. (Cunha, 1989:65). Uma segunda versão da origem do nome aribiri é alaberi, araberi, diminutivo de árabe, que significa barata pequena ou baratinha. Ainda segundo outros, pode significar peixe pequeno, alambari ou lambari (Fonte desconhecida). De acordo com estudo recente, pode ser proveniente de airi, airu, airy, palma ou palmeira, sem determinar o gênero, e buri, bori, mury, espécie de palmeira. Alguns referem-se às palmeiras da região, outros dizem a mesma coisa: buri. Na nossa Mata Atlântica era comum encontrarmos palmeiras de vários gêneros e de todos os tamanhos, assim como rica variedade de bromélias. Margeando o imenso manguezal da região de Capuaba, era o que mais existia. Portanto, airi = buri resultou, por corruptela, em airiburi ou, aribiri.

Piquira

Piquira, que quer dizer miúdo, é um pequeno peixe de superfície. A piquira é voraz e aparece em pequenos cardumes nas marés enchentes. Entre os meninos canelas-verdes, pescá-las com anzol de alfinete e isca de miolo de pão se constituía num excelente divertimento.

A ponte de Vila Velha

A chamada ponte Nova, bonita ponte de concreto armado que ficava sobre a avenida Champagnat, sofreu sério comprometimento em sua estrutura com a enchente provocada pelo transbordamento do rio Jucu. Para permitir o rápido escoamento das águas, a ponte foi dinamitada, sendo imediatamente iniciada a construção do atual canal da Costa.

Peixes do Rio da Costa

Na pesca com a maré cheia, os peixes principais eram as tainhas e os robalos. Além disso, nas marés baixas, o rio era rico em caranguejos, guaiamuns, aratus, canivetes, siriobas, rerietês, berbigão (que o canela-verde chamava de burdigão) e siris.

A Pedra do Cruzeiro

Trata-se de um imponente maciço de granito que separa a Prainha da pequena praia de Inhoá. Hoje é a grande pedra localizada entre a Escola de Aprendizes-marinheiros e a antiga praça da Bandeira, no centro da vila antiga.

Porque o nome Pedra do Cruzeiro?

Os irmãos José Luiz Serrano Schneider e Maria Helena Schneider Bastos Vieira (relatos, 1997) que foram criados na casa que seus pais adquiriram no lado sul desta grande pedra, afirmam o seguinte: até a metade do século XX existia no cume dessa pedra uma grande cruz de madeira com inscrição que assinalava a data e o nome da missão religiosa que visitava o convento de Nossa Senhora da penha. A grande cruz era ali deixada, sendo dedicada à santa e oferecia à cidade em testemunho público pela graça alcançada. Nos primeiros anos da década de 50, a cruz tombou por falta de conservação e não foi mais reerguida.

A lenda da Pedra do Cruzeiro

Havia um pequeno cruzeiro branco de alvenaria, assentado numa rocha, à entrada da baía, em Vila Velha. Segundo a lenda, quando ocorriam brigas entre escravos de Vitória, que nos dias de folga, costumavam ir a Vila Velha, onde se embriagavam, era comum que acabassem esfaqueando-se, ficando algum assassinado. Se o criminoso conseguisse correr a tempo de abraçar aquela cruz antes de ser detido, estava legalmente livre. Mas, se fracassasse na tentativa, podia considerar-se um condenado à morte.

 

Fonte: Vila Velha – Onde começou o Estado do Espírito Santo 
Autor: Jair Santos, Vila Velha, 1999
Compilação: Walter de Aguiar Filho, dezembro/2012 



Vila Velha

O Matadouro de Vila Velha – Por Seu Dedê

O Matadouro de Vila Velha – Por Seu Dedê

No prolongamento da Rua Dom Jorge de Menezes, sobre uma pedra na encosta do Morro da Penha e à margem do Rio da Costa, ficava o abatedouro municipal

Pesquisa

Facebook

Leia Mais

O Natal e seus festejos

NATAL, festa máxima da cristandade! Como hoje, também a Vila Velha antiga se preparava para este grande dia na residência do Desembargador Ferreira Coelho 

Ver Artigo
Vila Velha, a Cidade, sua História – Por Seu Dedê

O geólogo canadense Charles Frederick Hart, visitou Vila Velha no ano de 1865

Ver Artigo
A Prainha do meu tempo – Por Seu Dedê

Não existia o uso do termo Prainha por quem residisse onde hoje diziam ser a Prainha

Ver Artigo
A História da Marinha em Vila Velha

Você sabia que a Marinha é mais antiga do que o Exército em Vila Velha?

Ver Artigo
Festa da Penha – Por Edward Athayde D’Alcântara

A dispersão do povo residente em Vitória ou ao longo da linha de bondes ia até a madrugada; o bonde funcionava 24h

Ver Artigo