Dados Biográficos do Autor Aerobaldo Lellis Horta

Areobaldo Lellis Horta nasceu em Vitória, no dia 11 de novembro de 1883. Filho de José Francisco Lellis Horta, o Prof. Lellis, e de Francisca da Encarnação Lellis. Teve dois filhos, Maria Lellis e José Francisco Lellis Horta, Juiz de Direito, falecido há pouco tempo. Médico legista, jornalista, foi diretor do Diário da Manhã. Colaborou com o Jornal do Brasil, Brasil Médico, Folha do Povo, A Tribuna, A Gazeta, Mundo Espírita, Revista Espírita do Brasil e O Reformador. Pertenceu à Sociedade de Medicina e Cirurgia do Espírito Santo. Atuou no Ambulatório Clínico Dr. Dias da Cruz e na Associação dos Funcionários Públicos — Caixa beneficente Jerônimo Monteiro. Publicou O hipertiroidismo nas desordens nutritivas da primeira infância, além de diversos artigos, comentários, crônicas e poemas na imprensa, assinando com os pseudônimos J. Machado, Antônio João ou H. Pinto. É autor dos epítetos "Cidade Presepe" (ou Presépio) para Vitória, título de um poema publicado na revista Vida Capichaba, em 1951, na comemoração do 4º Centenário da Cidade de Vitória, e "Cidade Saúde", para Guarapari, dado ainda nas décadas de 20 e 30, conforme documento do Câmara Municipal de Guarapari datado de 13/03/1995.
Em 1951, concorreu ao "Prêmio Cidade de Vitória" com a obra Vitória do meu tempo, escrita desde 1948, e que permaneceu inédita até os dias atuais. Faleceu em Vitória, no dia 09 de junho de 1953, sem ver seu livro publicado. Essa obra rememora usos e costumes de um tempo, a passagem do século XIX para o século XX, e de uma cidade que não mais existem. Vem somar-se às obras de Antunes Siqueira, Afonso Cláudio, Maria Stella de Novaes, Serafim Derenzi, Adelpho Poli Monjardim, Elmo Elton e Renato Pacheco, historiadores-cronistas de suas épocas, das memórias de suas infâncias, dando à luz lembranças que contribuem para trazer ao presente o tempo e a vida dos dias passados. Na época atual, em que não se acredita mais numa única História, de grandes feitos e de grandes vultos, este Vitória do meu tempo, de Areobaldo Lellis, em boa hora editado pela Secretaria de Cultura da PMV, em convênio com a Academia Espírito-santense de Letras, vem contribuir para enriquecer o olhar presente sobre o passado, usos e costumes de pessoas com quem o autor conviveu e que foram perpetuadas pela memória do cronista.
Por Francisco Aurélio Ribeiro
Livro: A Vitória do meu tempo
Produção: Academia Espírito-Santense de Letras
e Secretaria Municipal de Cultura, 2007 – Vitória/ES
Autor: Areobaldo Lellis
Organização e revisão: Francisco Aurelio Ribeiro
Compilação: Walter de Aguiar Filho, julho/2020
Seu túmulo no cemitério local, ostenta uma grande cruz, em cuja lápide está registrada a gratidão de sua filha Carly
Ver ArtigoMeu pai tem uma capacidade de perdão muito grande. Lembro um sujeito de Vitória que não gostava nada do meu pai e deixava isso muito claro
Ver ArtigoImpossível não aproveitar a exposição que a mídia tem dado à cantora Maysa (que era paulista) para falar um pouco sobre o Barão de Monjardim, afinal, Maysa era Monjardim, descendente do Barão
Ver ArtigoPai maravilhoso, amigo desinteressado, excelente médico, uma pessoa simples. Assim o médico Arnaldo Ferreira, ginecologista e obstetra, define Luiz Buaiz
Ver ArtigoLuiz Buaiz fez da Medicina um apostolado. Ele é um médico humanitário, que atenua e cura doenças sem pensar em outra recompensa que não seja o bem-estar do paciente
Ver Artigo