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Apelidos em Vila Velha

Vila Velha em maio de 1969

Os canela verde não eram fáceis, impiedosos e colocavam facilmente apelidos. O rol foi elaborado por colaboradores da Casa da Memória de Vila Velha, em 1992 quando de sua inauguração, sendo que conheci alguns dos apelidados. Muitos já faleceram.

A motivação do apelido muitas vezes é escabrosa e impublicável. A maioria foi imposta pela opinião pública e não pelo círculo de familiares. Muitos atendiam pelo apelido, que assumiam, e todo esse caldo cultural, comum a todo país, sempre está presente no folclore local.

Vamos a eles:

Antonio Chita
Alfredo Chuchu Baboso 
Almir mijão 
Aninha do sururu 
Antonio velho 
Antonio caticoco 
Alberto cabrita 
Alberto papada 
Arlindo pavão 
Almir cocada preta 
Agenor Chatão 
Amintas maré morta 
Ary bigodão 
Alcides ventania 
Antonio bambu 
Almira pó de arroz 
Alcides gaguinho 
Aldina pé de anjo
Antonio sabonete 
Antero bolinha 
Antonio Saci 
Antonio coqueiro
Antonio porção Ladislau - o lalau 
Antonio capanema 
Antonio feijoada 
Anilto Catarreira
Antonio milho verde 
Antonio capenga 
Antonio pé de cachorro 
Amintas alicate 
Alice lingüiça 
Boa Sorte 
Becário contador 
Benedito poveiro 
Camelo 
Chiquinha baco babaco
Carlinhos chorão
Chico vovô 
Chico tarugo 
Cachorro do mato 
Cabeça de alfinete 
Carlinhos magrelo 
Chipe vamos roda 
Chico manteiga 
Chico polenta

Chico miúdo 
Carlinhos Saroba 
Darly carnegão
Delsson Surucucu 
Duduca pão dormido 
Djalma assassino 
Djalma quinze anos 
Demy mal criado 
Délio babão 
Darly culote 
Dijalma pata choca 
Dodô ovo de peru 
Edson manga rosa
Ezio puan 
Eugenio Pepino 
Elias BR 
Estevam calderão do rancho 
Floriano beija flor 
Gilberto Fonfon 
Gilberto caju 
Geraldo Ba-Bu-Bá 
Guilherme trovoada 
Guilherme Pinguim 
Galo velho 
Homem aleijado do cavalo 
Hipólito papa anjo 
Inácio papudo 
José do Mucha 
Josias cabeção 
João sapo seco
João Grande ou João Grandão
João Pão Tatu 
Jorge peito murcho 
João Maloca 
Joãozinho Patacão 
Jorge chocolate 
Jose Coruja 
Jair coco 
Jose cotroco 
Juca pé de chumbo 
José matemática 
Joaquim pimenta 
Jairo Baiaco 
José pé de galo 
João mandioca 
Jose ererê 

Julio bracachá 
José Pecanga 
João Nava 
José capoeira 
José poejo 
José curió 
João palito 
João forrão 
João alfinete 
João mamata
João capiau 
João massarico 
João Torrado 
João pelota
João cacareco 
José espingarda 
Leco Leco 
Liça de barrica
Luiz coringa 
Luciano babão 
Maria Boi
Maria vento sul
Manoel chora vinagre
Miguel pé sujo
Maria Rolinha Pardal
Moacir Bacana 
Manoel sanhaço 
Manoel Badalada 
Mário Babal 
Manuel Duas Bocas
Manoel Gavião 
Moacir Bacana 
Maria Mijona 
Maria Pelada 
Maria cambucira
Milton zureta 
Mario piquira 
Manoel perereca 
Maria deixa que eu chuto 
Mariquinha do café 
Maurício sururu 
Mario cavaquinho 
Mario barrica 
Manduca siri 
Manoel Mingau 
Maria tamanqueira 

Maria caneco amassado
Maria rosa grande
Manoel Bacurau 
Moacyr cochilão 
Mario cuíca 
Manoel cochinha 
Manoel Salame 
Mauricio rebolo 
Maria gongada 
Milton Milhões 
Manoel papagaio 
Maria purgante
 
Nina polenta 
Neife cara de tamanco 
Nelza Bordigão 
Nilton tico tico 
Olinda Rato 
Osmar Garoupa 
Pedro Jaca Viúva 
Porta aberta
Pedro rosca
Pedro 39 
Pedro fuzil 
Pedro bonzol 
Quintino besta cega 
Rui chupeta 
Rômulo gamelão
Rominho gamelão 
Silvio Parodi 
Sebastião recortado 
Silvio cara de boneco 
Toninho cabeção 
Terezinha ostra 
Teodorico Pingüim
Toninho bonequinho
 
Waldir carne seca 
Waldir treme treme

Waldemar guelelê
Waldemar cambota
Waldomiro boca de sapo

Waldemar orelha de burro
Zeca Bozeira 
Zé Dum Dum



Temos ainda os apelidos femininos de respeitáveis senhoras são incontáveis como Dadá, Dedé, Zuzú, Jujú, etc ...

 

Publicado em (10/03/2010)

Por: Eng° Civil Roberto Brochado Abreu. Fundador e membro da diretoria da Casa da Memória de Vila Velha

Editor Roberto Abreu

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