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Genealogia dos Donatários do ES

Escudo - Vasco Coutinho

Estudos genealógicos podem levar à solução de problemas históricos que pareciam insolúveis. A sucessão de donatários da Capitania do Espírito Santo parecia ser um desses problemas insolúveis.

Iniciada por carta de doação de D.João III, em 1534, a Capitania do Espírito Santo passou por diversos donatários, até ser definitivamente incorporada à coroa portuguesa, em 1718, quando foi comprada por D.João V ao seu último donatário, Cosme de Moura Rolim, pela importância de 40.000 cruzados.

Consultado o Nobiliário da Ilha da Madeira, de Henrique Henriques, concluído por volta de 1700 (títulos AGUIAR e CÂMARA), obtém-se a genealogia de Francisco de Aguiar Coutinho, e a ligação deste aos Câmaras, genealogia essa confirmada no Nobiliário das Famílias Portuguesas, de Felgueiras Gayo, obra concluída por volta de 1830 (títulos AGUIAR e FARIA). A sucessão dos donatários da capitania do Espírito Santo tem suscitado, ao longo do tempo, uma série de polêmicas em torno do assunto. Estudando o Nobiliário das Famílias de Portugal, de Felgueiras Gayo, é possível esclarecer, quiçá de forma definitiva, a questão da sucessão e quais, efetivamente, foram os donatários das primeira e segunda “dinastias” espírito-santense (1535-1675).

No tocante à terceira “dinastia” (1675-1718), não existe qualquer sombra de dúvidas, posto que Francisco Gil de Araújo (era trineto de Diogo Álvares, o Caramuru) adquiriu a capitania em 1674 (confirmada por Carta Régia em 1675), e a governou até 24.XII.1685, quando faleceu. Foi sucedido por seu filho, Manoel Garcia Pimentel, que foi donatário de 1685 a 1711. Cosme de Moura Rolim, sobrinho-neto de Francisco Gil de Araújo, adquire o direito de sucessão, em 1711, mantendo a capitania até 1718, quando efetua a venda da mesma para a coroa portuguesa, pelo mesmo valor pago por seu tio-avô, em 1675, qual seja, 40.000 cruzados.

Em 1535, Vasco Fernandes Coutinho toma posse da capitania do Espírito Santo, doada por D. João III, no ano anterior, exercendo a donataria desta data até falecer em c. de 1561. Era filho de Jorge de Melo e Branca Coutinho. Casou-se, ainda em Portugal, com Maria do Campo, da qual teve três filhos, que não tiveram descendentes. Já no Brasil, viveu com Ana Vaz de Almada, que lhe deu, entre outros, o herdeiro da capitania, Vasco Fernandes Coutinho, que foi o segundo donatário, exercendo essa donataria a partir de 1563 até 1589, quando faleceu na atual Vila Velha.

O primeiro donatário tinha vários irmãos, entre eles Antonia de Vilhena, que casou-se com Pedro Affonso de Aguiar, e foram pais de Ambrosio Coutinho de Aguiar. Este, de seu casamento com Joanna da Silva e Faria, teve a Francisco de Aguiar Coutinho, que, após vencer disputa judicial com a viúva do segundo donatário, D. Luíza Grimaldi (esteve no comando da capitania de 1589 a 1593, sendo chamada de “A Capitoa”, sendo, de fato e de direito, a primeira mulher a exercer o poder no Brasil), adquire o direito de posse da capitania do Espírito Santo, tornando-se seu terceiro donatário, exercendo esse direito de 1593 a 1627, quando veio a falecer. Definida a disputa pela capitania, retira-se a “capitoa”, deixando o comando a cargo de Miguel de Azeredo, e se recolhe a uma convento em Évora, onde veio a falecer, depois de 1626.

Miguel de Azeredo governou, como capitão-mor, até a vinda de Francisco de Aguiar Coutinho. Há, no entanto, dúvida sobre o ano em que, de fato, teria assumido o governo, se 1605 ou 1620. Esse donatário veio para a capitania, exercendo, de fato, suas funções, estando em Vitória, inclusive, quando da tentativa de invasão holandesa, em 1625, comandando a defesa, tendo contado com o auxílio importantíssimo de Maria Ortiz, na ocasião (ver Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, nº 57, de 2003). Com Francisco de Aguiar Coutinho, encerra-se a primeira “dinastia” capixaba (1535-1627).

Francisco de Aguiar Coutinho era irmão de Maria de Castro Coutinho da Câmara, casada com Antonio Gonçalves da Câmara, que exerceu nominalmente, como quarto donatário, os direitos à capitania do Espírito Santo, até 1644, data provável de seu falecimento. Foram pais de Ambrósio Aguiar da Câmara, o quinto donatário do Espírito Santo, pelo curto período de 4 anos, posto que veio a falecer, ainda jovem, c. de 1648. Era casado com Felipa de Menezes, que exerceu a “regência” da capitania (conforme comprovam diversos documentos arquivados no Arquivo Histórico Ultramarino, de Lisboa, mostrando as várias intervenções dela na administração, como nomeações de capitães-mores, inclusive), durante a menoridade de Antonio Luiz Gonçalves da Câmara Coutinho,

Antonio Luiz, mais tarde Governador-Geral do Brasil e Vice-Rei da Índia, vem a falecer em 1702, em Salvador, quando voltava para Portugal, após cumprir seu mandato como Vice-Rei, foi o sexto donatário, e, em 1674, vende a capitania a Francisco Gil de Araújo, abastado cavaleiro baiano, pela importância de 40.000 cruzados, venda essa confirmada em Carta Régia, no ano seguinte. Os Câmara Coutinho compõe a segunda “dinastia” (1627-1675) de donatários capixabas.

Na realidade, pode-se dizer que as duas primeiras “dinastias” seriam uma só, por estarem ligadas por laços de matrimônio, apesar de a linha masculina ter se alterado a partir de 1627, passando a ser exercida pelo marido daquela que deveria ser a real herdeira, ainda dentro da família dos Coutinho.

Na seqüência, é possível acompanhar o desenvolvimento genealógico, com a ordem das gerações que se seguiram, a partir de 1535 até 1675, inclusive com os desdobramentos já citados em outro artigo de minha autoria, publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, nº 56, de 2002.

 

Primeira Geração

 

1.  Jorge de Mello, (filho de Martim Affonso de Mello e Leonor Barreto). Casado com Branca Coutinho, (filha de Vasco Fernandes Coutinho e Maria de Lima).

 

                      Filhos:

            2.       i.     Vasco Fernandes Coutinho.

                      ii.    Martim Afonso de Melo Coutinho.

                      iii.    Diogo de Melo Coutinho.

                      iv.   Manoel de Mello.

            3.       v.    Antonia de Vilhena.

 

 

Segunda Geração

 

2.  Vasco Fernandes Coutinho, 1º Donatário do Espírito Santo de 1535 a 1561.  (1) Casado com Maria do Campo, (filha de André do Campo e Maria de Azevedo). (2) Relacionamento com Ana Vaz de Almada.  Vasco morre c.1561 em Vila Velha-ES. 

.

                      Filhos por Maria do Campo:

                      i.     Jorge de Mello.

                      ii.    Martim Affonso de Mello.

                      iii.    Maria Coutinho.

                      iv.   Guiomar Coutinho.

 

                      Filhos por Ana Vaz de Almada:

            4.       v.    Vasco Fernandes Coutinho.

                      vi.   Maria Coutinho de Mello.

                      vii.   Catarina de Melo Coutinho.

                      viii.  Yamar de Melo.  Casada em 1581 em Vitória-ES, Ruano Tellez.

 

3.  Antonia de Vilhena.  Casada com Pedro Affonso de Aguiar.

 

                      Filho:

            5.       i.     Antonio (ou Ambrosio, como quer Felgueiras Gayo, em título de FARIA) de Aguiar Coutinho.

 

 

Terceira Geração

 

4.  Vasco Fernandes Coutinho, 2º Donatário do Espírito Santo de 1561 a 1589.  (1) Casado com Luiza Grinalda, n. 1541 em Nice,[1] (filha de Pedro Álvares Correa e Catarina Grinalda) m. 1626 em Évora, s.g.  (2) Relacionamento com Antonia de Escobar.  Vasco morre em 1589 em Vila Velha-ES. Luiza: "Regente" do Espírito Santo de 1589 a 1593.

 

                      Filhos por Antonia de Escobar:

                      i.     Frederico de Melo Coutinho.  Casado em São Paulo-SP, com Maria Luis Grou, (filha de Simão Álvares Martins e Desconhecida Martins). Frederico morre em 28.01.1633. Capitão de ordenanças (1624) Juiz ordinário (1632).

                      ii.    Manoel de Melo Coutinho.

                      iii.    Pedro de Melo Coutinho.  Casado com Maria de Pinha, (filha de Mateus Luis Grou e Desconhecida Grou). Pedro morre em 1654.

                      iv.   Diogo de Melo Coutinho, n. em Vitória-ES, m. 1654 em Parnaíba-SP.

 

5.    Antonio (ou Ambrósio, como quer Felgueiras Gayo, em título de FARIA) de Aguiar Coutinho. Casado com Joanna da Silva e Faria, (filha de Ayres de Faria da Silva e Felipa de Bulhão).

 

                      Filho:

                      i.     Francisco de Aguiar Coutinho, 3º Do-natário do Espírito Santo de 1593 a 1627, m. 1627. 

            6.       ii.    Maria de Castro Coutinho da Câmara.

 

 

Quarta Geração

 

6.    Maria de Castro Coutinho da Câmara.  Casada com Antonio Gonçalves da Câmara, (filho de Pedro Gonçalves da Câmara e Lourença de Faria), que torna-se o 4º Donatário do Espírito Santo de 1627 a 1644, pelo casamento com a irmã de Francisco de Aguiar Coutinho, m. c.1644. 

 

                      Filho:

            7.       i.     Ambrosio de Aguiar da Câmara Coutinho.

 

 

Quinta Geração

 

7.    Ambrosio de Aguiar da Câmara Coutinho, 5º Donatário do Espírito Santo, de 1644 a 1648.  Casado com Felipa de Menezes, (filha de Lourenço de Sousa da Silva e Luiza de Menezes). Ambrosio morte c.1648. 

 

                      Filho:

            8.       i.     Antonio Luis Gonçalves Câmara Coutinho n. 1638.

 

 

Sexta Geração

 

8.    Antonio Luis Gonçalves Câmara Coutinho, n. 1638, 6º Donatário do Espírito Santo, de 1648 a 1675.  Casado em 31.01.1674, com Constança de Portugal, (filha de Luis da Silva Tello e Joanna Ignez de Portugal) m. 1678.  Antonio morre em 1702. 

 

                      Filho:

                      i.     João Gonçalves da Câmara Coutinho.

 

 


II

 

Novamente a genealogia vem em auxílio do fato histórico. Na Introdução e Notas ao Catálogo Genealógico das principais famílias, de Frei Jaboatão, anotada por Pedro Calmon, encontramos os registros genealógicos da descendência de Francisco Gil de Araújo, e as ligações familiares que levaram à sua sucessão e sobrevivência da Capitania até 1718.

Em 1675, a Capitania é vendida a Francisco Gil de Araújo (que era tetraneto de Diogo Álvares, o Caramuru, e Catarina Álvares, a índia Paraguaçu), pela quantia de 40.000 cruzados. Ao falecer, deixa a Capitania para seu filho Manoel Garcia Pimentel, que a administra desde Salvador, até falecer, em 1711. A Coroa intenta se apossar da Capitania, mas o pleito de Cosme de Moura Rolim é julgado procedente, e este assume a Capitania, para posteriormente vendê-la à Coroa, pela mesma quantia que seu tio-avô havia pago, em 1674. Além desse parentesco, Cosme de Moura Rolim era cunhado de Manoel Garcia Pimentel, pois este era casado com sua irmã, fatos esses que legalizaram sua pretensão à Capitania.

 

 

Primeira Geração

 

1.  Manoel Pereira.  Ele casado Joana Garcia.

                             Filho:

            2.       i.     Pedro Garcia.

 

 

Segunda Geração

 

2.  Pedro Garcia, n. em São Miguel, Açores.[2]  Casado com Maria de Araújo, n. 1579, (filha de Francisco de Araújo e Maria Dias) m. 09.03.1633 em Salvador-BA.[3]

                             Filho:

            3.       i.     Francisco Gil de Araújo n. 1614.

                      ii.    Pedro Garcia de Araújo, Padre, m. 07.05.1691.

            4.       iii.    Joana de Araújo.

 

 

 

Terceira Geração

 

3.  Francisco Gil de Araújo, n. 1614, 7º Donatário do Espírito de 1675 a 1685. Casado com Joana de Araújo Pimentel, (filha de Antonio da Silva Pimentel e Joana de Araújo). Francisco morre a 24.12.1685 em Salvador-BA.[4]  Adquiriu de Antonio Luiz Gonçalves da Câmara Coutinho a capitania do Espírito Santo em 1674, pagando a importância de 40.000 cruzados. Sua esposa era sua sobrinha.

                             Filhos:

                      i.     Antonio da Silva Pimentel.

            5.       ii.    Manoel Garcia Pimentel.

                      iii.    José Garcia Pimentel.

                      iv.   Ana Garcia de Araújo.

 

4.  Joana de Araújo.  Casada com Antonio da Silva Pimentel, (filho de Bernardo Pimentel de Almeida e Custódia de Faria).

                             Filhos:

                      i.     Antonio da Silva Pimentel.

                      ii.    Isabel Maria Guedes de Brito.

            6.       iii.    Joana de Araújo Pimentel.

            7.       iv.   Ana Maria da Silva.

 

 

Quarta Geração

 

5.  Manoel Garcia Pimentel, 8º Donatário do Espírito Santo, de 1685 a 1711.  (1) Casado com Mécia de Moura da Silva, (filha de Manoel de Moura Rolim e Ana Maria da Silva), s.g.. (2) Relacionamento com uma “gentia da terra”. Manoel morre em 1711. 

 

                             Filhos por Desconhecida:

                      i.     Ana Garcia Pimentel, m. 14.04.1717.[5]

 

6.  Joana de Araújo Pimentel, (Ver número de casamento 3.)

 

7.  Ana Maria da Silva.  Casada em 24.04.1656 em Salvador-BA,[6] com Manoel de Moura Rolim.

                             Filhos:

                      i.     Cosme de Moura Rolim, n. 1662,  9º Donatário do Espírito Santo, de 1711 a 1718, m. 27.08.1730. Vendeu a capitania para a Coroa, por 40.000 cruzados, o mesmo valor pelo qual Francisco Gil de Araújo adquiriu a capitania, em 1674.

                      ii.    Mécia de Moura da Silva. Casada com Manoel Garcia Pimentel, (filho de Francisco Gil de Araújo e Joana de Araújo Pimentel) m. 1711.

 

Em conclusão, vemos que, na realidade, o Espírito Santo teve nove donatários, não se incluindo aí, as duas “regentes”, quais sejam, D.Luiza Grinalda, que, por 4 anos (1589-1593), comandou a Capitania, e D. Felipa de Menezes, mãe do último Câmara Coutinho, que administrou o Espírito Santo durante a menoridade de D. Antonio Luiz. D. Luiza até é considerada, por muitos, como donatária, pelo fato de ser viúva do segundo Vasco Coutinho. Se assim o considerarmos, efetivamente, seriam dez os donatários que teriam governado/administrado esta capitania, durante os 183 anos em que ela esteve nessa situação política. Todavia, pela sua atitude de se retirar, tão logo o pleito de Francisco de Aguiar Coutinho teve êxito, reconhecendo-lhe o direito efetivo de sucessão, em 1593, não devemos considerá-la, de fato, uma donatária, e mas sim uma “regente”, até que o legitimado herdeiro houvesse sido declarado.

 

Autor: Paulo Stuck Moraes - Associado efetivo do Instituto Histórico 

Bibliografia:
CALMON, Pedro. Introdução e notas ao Catálogo Genealógico das principais famílias, de Frei Jaboatão. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1985.
FELGUEIRAS GAYO, Manoel José da Costa. Nobiliário das Famílias de Portugal. Braga: Oficinas Gráficas da “Pax”, 1938.
NORONHA, Henrique Henriques de. Nobiliário Genealógico das famílias que passarão a viver a esta Ilha d’a Madeira depois do seu descobrimento que foi no anno de: 1420. Rio de Janeiro: Revista Genealógica Latina, 1949.

 



[1]  Viotti, Hélio Abranches, S.J., Qualificação e depoimento das testemunhas nos processos anchietanos mais antigos  (Revista da Asbrap nr. 3, de 1996), 27.

[2]  Introdução e Notas ao Catálogo Genealógico das principais famílias, de Frei Jaboatão, de Pedro Calmon, 182.

[3]  Introdução e Notas ao Catálogo Genealógico das principais famílias, de Frei Jaboatão, de Pedro Calmon, 172.

[4]  Introdução e Notas ao Catálogo Genealógico das principais famílias, de Frei Jaboatão, de Pedro Calmon, 198.

[5]  Introdução e Notas ao Catálogo Genealógico das principais famílias, de Frei Jaboatão, de Pedro Calmon, 195.

[6]  Introdução e Notas ao Catálogo Genealógico das principais famílias, de Frei Jaboatão, de Pedro Calmon, 61.



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