Morro do Moreno: Desde 1535
Site: Divulgando desde 2000 a Cultura e História Capixaba

Duarte de Lemos reaparece ainda uma vez

Igreja de São Tiago, 1911, nota-se que a entrada principal da Igreja ainda existia

E aqui aparece, novamente, o nome de Duarte de Lemos. Como proprietário da ilha de Santo Antônio, coube-lhe oferecer algumas terras aos jesuítas, “suficientes,” diz Serafim Leite, “para a construção do Colégio e mantimento dele”.(25)

A presença, no Espírito Santo (em 1552), do padre Manuel de Paiva, visitador da Companhia de Jesus, propiciou oportunidade para legalizar a doação, acrescida pelo loco-tenente do donatário – Bernardo Sanches Pimenta – de outras terras na própria ilha e fora dela, de tudo dando posse “à dita casa de Santiago e Colégio dos Meninos”, livre de todos os encargos fiscais, “salvo dízimo a Deus”.(26)

 

NOTAS

(25) - HCJB, I, 225-6.

(26) - “Na Ilha, eram uns montes maninhos em Jucurutucoara com as seguintes demarcações: partiam com Diogo Fernandes, da parte do sul, cortando ao cume da serra; e, pela parte do nordeste, com Jerônimo Diniz; e, em riba da serra, partia com Diogo Álvares e Manuel Ramalho, assim todas as terras que estavam em aquele limite e não eram dadas. E assim outra terra, que partia com Gonçalo Diniz, por metade do meio, por um brejo acima; e assim partia com Fernão Soares pouco mais ou menos, pela banda do sussueste”.

– Dava-se também “um pedaço de terra que foi do Caldeira, que estava da banda dalém Rio, que partia com Jerônimo Diniz, conforme ao que achasse no livro das dadas. E assim, um bananal, que foi de Afonso Vaz, o qual está da banda dalém do Rio, ao longo do campo” (LEITE, HCJB, I, 225).

– O texto da escritura de doação da sesmaria pode ser lido no vol. I, p. 299-302, das Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil.

– Há no documento em tela detalhe a ser destacado, qual seja a afirmação de que “a casa”, isto é, o Colégio de Santiago, “ora novamente ordenada nesta Capitania do Spirito Sancto” (o grifo é nosso). Colhe-se aqui a impressão de que houve breve hiato nas atividades do estabelecimento, agora novamente ordenada.

 

Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, maio/2017

Vasco Fernandes Coutinho

Os franceses atacam no Governo de Belchior de Azeredo

Os franceses atacam no Governo de Belchior de Azeredo

Belchior de Azeredo teve de se haver logo com os franceses, que infestavam a costa. No decorrer de 1561

Pesquisa

Facebook

Leia Mais

Vasco Coutinho volta ao Brasil, ano de 1555

O navio em que Coutinho regressou ao Brasil tocou em Pernambuco e, com certeza, era de sua propriedade

Ver Artigo
Os Donatários - Por Amâncio Pereira

Coube a do Espírito Santo, descoberta em 1525, a Vasco Fernandes Coutinho, conforme a carta régia de 1.º de junho de 1534

Ver Artigo
Pobre Vasco! - Por Francisco Aurélio Ribeiro

Enfim, passa da hora de reabilitar o nome de Vasco F. Coutinho e de lhe fazer justiça

Ver Artigo
Regresso do donatário Vasco Fernandes Coutinho

Talvez o regresso se tivesse verificado em 1547, na frota mencionada na carta de Fernando Álvares de Andrade, ou pouco depois

Ver Artigo
Vasco Fernandes Coutinho Filho e D. Luiza Grimaldi

Concluo, dos nobres que aportaram à Capitania do Espírito Santo, ser ela a de melhor e mais pura linhagem

Ver Artigo