Palácio Anchieta
Data do século XVI o começo de sua história. No início da colonização do Espírito Santo os jesuítas começaram a erguer uma igreja e sua residência provisória na Cidade Alta, imediações onde se localiza hoje o Palácio Anchieta. A igreja, dedicada a São Tiago, abria-se para a Praça João Clímaco. Junto à edificação do templo, os padres construíram um colégio.
O complexo arquitetônico de igreja e colégio tinha área construída ao redor de grande pátio interno (claustro) e enorme área envoltória (indo até os limites da atual Rua General Osório), onde ficava o pomar, o fortim de São Tiago e o porto dos Padres. Após a expulsão dos jesuítas das colônias portuguesas, a igreja e o colégio foram incorporados aos bens da coroa.
O colégio passou a abrigar a sede do governo da capitania no final do século XVIII, período em que houve um incêndio destruindo a biblioteca. A igreja continuava a ter celebração de cultos.
Na época do império, a antiga igreja de São Tiago foi transformada em Capela Nacional e os cômodos do ex-colégio, adaptados para servir como residência dos governadores estaduais. No governo Jerônimo Monteiro aconteceram as maiores modificações. O colégio foi praticamente destruído e a igreja centenária foi demolida para dar espaço a mais repartições públicas.
O antigo colégio, inteiramente reformado pelo francês Justin Norbert, recebeu em sua fachada roupagem neobarroca, combinando com a nova escadaria erguida na antiga subida, formando um conjunto. Após Jerônimo Monteiro, quase todos os presidentes de estado, interventores e governadores realizaram obras de modificação ou manutenção do imóvel.
Até 1950, foi a construção de maior área em Vitória e funcionava como um completo centro administrativo, O Palácio Anchieta, que ganhou nome em homenagem ao padre José Anchieta, é uma das principais referências arquitetônicas do Centro da cidade. Seu interior guarda o túmulo simbólico de seu patrono.
Projeto Adelpho Poli Monjardim
Coleção Elmo Elton 2 - Centro de Vitória
Uma publicação da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura Municipal de Vitória, ES
Prefeito Municipal: Luiz Paulo Vellozo Lucas
Secretária de Cultura: Cláudia Cabral
Subsecretária de Cultura: Verônica Gomes
Diretor do Departamento de Cultura: Joca Simonetti
Administradora da Biblioteca Adelpho Poli Monjardim: Lígia Mª Mello Nagato
Conselho Editorial: Adilson Vilaça, Condebaldes de Menezes Borges, Joca Simonetti, Elizete Terezinha Caser Rocha, Ligia Mª Mello Nagato e Lourdes Badke Ferreira
Editor: Adilson Vilaça
Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica: Cristina Xavier
Revisão: Djalma Vazzoler
Impressão: Gráfica Santo Antônio
Tiragem da 1ª Edição - 1000 exemplares.
Fonte: Centro de Vitória, Coleção Elmo Elton nº2 – PMV, 1999
Texto: Maria Cristina Dadalto
Fotos: Judas Tadeu Bianconi
Compilação: Walter de Aguiar Filho, setembro/2020
A 07 de setembro de 1871, a luz do farol já anunciava aos nautas, antes incertos, a segurança da aproximação do porto
Ver ArtigoO farol foi inaugurado no dia 15 de novembro de 1895, no governo Muniz Freire, que defendeu na Câmara do Deputados a necessidade de sua instalação
Ver ArtigoMestre Álvaro (ou Alvo). É uma bela montanha que se ergue, isolada, em extensa planície, ao norte da cidade de Vitória, no vizinho Município da Serra
Ver ArtigoSitua-se na Ponta de Piranhém ou Tubarão que lhe dá o nome no extremo norte da baía de Vitória
Ver ArtigoO Itabira: esguio monólito que os cachoeirenses fizeram símbolo da cidade, e os intelectuais de sua Academia de Letras transformaram-no no seu escudo e emblema
Ver Artigo