Morro do Moreno: Desde 1535
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As mulheres então trabalham: a “quebradeira” partindo o belo fruto amarelo com um facão curto; a “tiradeira” separando as sementes, com o dedo indicador protegido por uma dedeira de pano. Tanto a casca e polpa do fruto como a “siriba” que une as sementes, e que é a parte gostosa de se comer, são, assim, devolvidas ao chão
Dizer o que significou para a nossa pequena Vila aquela visita é quase impossível!!!!
Um irmão do romancista Afrânio Peixoto, o Sr. Filogônio, veio da Bahia em 1916 e fundou a “Maria Bonita”, a primeira grande fazenda de cacau do Espírito Santo. Mais tarde o próprio Afrânio teria aqui uma fazenda, a “Bugrinha”; e me dizem que ele gostava de vir ao Rio Doce especialmente em outubro, quando as grandes sapucaias iluminam o verde escuro da mata
Linhares já merecia um livro só com informações sobre os cacauicultores do Município, tão inesgotável e cheio de vida nos pareceu este assunto.Mas como o nosso objetivo não é apenas este, muitos poderão ser omitidos, e esperamos que outros, motivados pelas omissões, se proponham a este trabalho
Segundo o Dr. Lastênio Calmon, o primeiro plantio de pés de cacau em Linhares, e que não vingou, foi feito em 1880.O impulso inicial ao plantio sistemático de cacau em Linhares foi dado em 1917, quando o Sr. Bernardino Monteiro era governador do Estado e o Sr. Nestor Gomes era secretário da Agricultura
Foi assim, que surgiu o nome dessa pequenina praia, pois quem, por ali passava se referia ao local dizendo ter ido à Glória, mas referindo-se à caravela do Capitão .A partir de então a pequenina praia incorporou seu nome “Praia da Glória”
Na Prainha, havia os Caldeira e os Pitanga. Não muito longe dali, os Botelho (Augusto foi desembargador). Na Rua Antônio Ataíde, os Veloso e os Queiroz, da qual saiu Eugênio, prefeito que abriu avenidas
Dessa época até 1921, aconteceu um fato curioso. Linhares conservava o nome do Município, os papéis da Câmara tinham o timbre com seu nome e até um “selo” encontramos em vários ofícios. Mas a sede era Colatina
No Carnaval, lá íamos nós: eu, de baiana; ela, de cigana. A farra era jogar confete nos outros, economizar o lança perfume para durar os três dias, tirar retratos, visitar os parentes, apreciar fantasiados e mascarados na rua, ver corsos e bandas passando
Os botocudos foram assim apelidados pelos brancos, em virtude do costume generalizado do uso de botoques – discos brancos feitos, em geral, de madeira leve como a barriguda – nas orelhas e nos lábios dos membros do grupo
