História do Carnaval Capixaba
Pioneiros
O primeiro desfile de escolas de samba do Espírito Santo aconteceu em 1955. Em 1992, a tradição foi interrompida, e retomada em 1998. Até 1972, eram os desfiles das batucadas que comandavam o carnaval capixaba. Elas disputavam a atenção com os blocos carnavalescos e se diferenciavam desse últimos por possuírem banda, fantasias e marchas próprias.
Organização
Em 1956, a Unidos da Piedade, fundada um ano antes, já desfilava com comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira, bateria, fantasias e alegorias. E foi neste ano que a escola ganhou o nome que tem até hoje. Em 1957, havia três escolas: a Unidos da Piedade, a Acadêmicos do Moscoso e a Império da Vila, atual Novo Império. O primeiro desfile competitivo aconteceu em 1958, na Avenida Jerônimo Montero. Em 1967, a Piedade não desfilou por falta de recursos. Em 1973, voltou ao carnaval e realizou um feito inédito e não alcançado por nenhuma outra escola até hoje, conquistando o pentacampeonato (de 1973 a 1977). Assim, como a Portela que, no Rio de Janeiro, nunca mais ganhou um carnaval depois que o desfile passou a acontecer no sambódromo, a Unidos da Piedade também nunca mais ganhou um título capixaba depois da inauguração do Sambão do Povo. Por isso, ela é conhecida como a Portela capixaba.
Samba-Enredo
Até a década de 60, as escolas desfilavam ao som de vários sambas com o mesmo enredo. O primeiro samba-enredo capixaba foi composto em 1962 por Mário Benedito Ramos, para a Unidos da Piedade. O samba homenageava o aviador Alberto Santos Dumont. O primeiro disco oficial com os samba-enredos capixabas foi gravado em 1984.
Sambão do Povo
Também na década de 80, o Sambão do Povo foi idealizado e construído. A inauguração aconteceu em 1987. O Sambão do Povo foi o segundo a ser construído no Brasil. O primeiro foi o do Rio de Janeiro, inaugurado em 1985. Na estreia do Sambão, as escolas que participaram do desfile foram divididas em dois grupos: no grupo A estavam as mais tradicionais, no grupo B, as demais, como Imperatriz do Forte, Rosas de Ouro, Unidos de Jucutuquara e Lira do Moscoso, as duas últimas recém-criadas.
Verba
A verba pública, que desde o início era destinada às escolas, foi cortada em 1992. As escolas já passavam por períodos conturbados de disputas internas e, no ano seguinte, os desfiles deixaram de acontecer. Em 1998, o desfile voltou a acontecer, mas na Avenida Jerônimo Monteiro. Somente em 2002, ele retornaria ao Sambão do Povo. Atualmente, existem 13 escolas de samba no Espírito Santo. Com exceção da Chegou o que Faltava, todas estarão no desfile nos próximos dias 13 e 14 de fevereiro deste ano de 2009.
Fonte: A Gazeta, 09 de fevereiro de 2009
Compilação: Walter de Aguiar Filho, fevereiro/2013
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