Rio da Costa – Por Seu Dedê
Rio genuinamente canela-verde, nasce e deságua dentro do município. Conhecido pelos antigos como simplesmente maré foi o bem aventurado da população de baixa renda de Vila Velha. Passava onde hoje está situado o McDonald, na Avenida Champagnat.
Segue a descrição do livro Vila Velha – Onde começou o Estado do Espírito Santo, do escritor canela verde Jair Santos: “O rio da costa que nas horas de maré cheia, inundava vastas áreas do imenso mangal, ao longo do seu percurso, nas marés baixas se constituía em rica fonte de alimento e de recursos para muitos vilavelhenses que se dedicavam à cata de caranguejos, guaiamuns e aratus. No seu leito os catadores colhiam canivetes, siriobas, rerietês e, principalmente, o berbigão, que o canela-verde chamava burdigão. Farta também era a pesca de siris por meio de puçás e jererês. Na pesca com maré cheia, os peixes principais eram as tainhas e os robalos. Muita gente viveu do extrativismo que é uma das mais bonitas e pitorescas páginas do passado de Vila Velha...”.
Nota: O autor era carinhosamente conhecido por Seu Dedê
Fonte: Memória do Menino... e de sua Vila Velha – Casa da Memória Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha-ES, 2014.
Autor: Edward Athayde D’ Alcântara
Compilação: Walter de Aguiar Filho, junho/2020
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