A Vida dos documentos - Por Gabriel Bittencourt
A defasagem econômica que caracterizou o Espírito Santo, ao longo de sua formação, na medida em que se ligou tardiamente à economia de exportação, predominante no modelo brasileiro, nos parece ter refletido em sua própria historiografia.
A pobreza material da capitania adentra-se pela província que só começa a dar os primeiros sinais de revigoramento após o meado do século XIX, com a implantação da cafeicultura, que atingirá em cheio a região capixaba.
Os reflexos dessa situação podem ser perfeitamente captados nos próprios movimentos políticos emancipacionistas locais, quando em plena efervescência das agitações, no processo da Independência, pasquins manuscritos eram colados nas paredes de Vitória, devido à ausência total de uma imprensa no Espírito Santo.
Logo, com exclusão dos cronistas e viajantes e dos autores nacionais que esporadicamente se reportam ao Espírito Santo, os trabalhos pioneiros da historiografia capixaba datam do início do século XIX.
Até bem pouco tempo atrás, localizávamos a publicação primeira nas Memórias para servir à História da Capitania do Espírito Santo, atribuída, até então, a Francisco Alberto Rubim. Entretanto, José Honório Rodrigues, que antes já chamara atenção ao engano da atribuição da autoria de Rubim às Memórias, nos revela, na "Apresentação" do nosso Espírito Santo: Alguns aspectos da Independência: 1820/1824, a "Informação que Francisco Manoel da Cunha deu sobre a Capitania do Espírito Santo em 1811" (Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1842, 240/7), cujo texto transcrevemos:
INFORMAÇÃO
Que Francisco Manoel da Cunha deu sobre a Província, então Capitania do Espírito Santo, ao Ministro de Estado Antônio de Araújo e Azevedo.
(Oferecida ao Instituto pelo sócio correspondente, o Sr. Inácio de Cerqueira e Silva).
Ilmo. e Exmo. Sr. — Pesar as forças respectivas dos Estados, discutir os interesses dos Soberanos, estudar através do véu que encobre a política dos gabinetes, possuir a fundo os costumes, o caráter, o gênio das Nações, os talentos e a capacidade dos particulares distinguidos em cada estado, e decidir sabiamente num golpe de vista infalível das finanças, da guerra, da marinha, da história, justiça, religião, prerrogativas e direitos do soberano; eis aqui, Ilmo. e Exmo. Sr., os sinais característicos, que distinguem a V. Exa., e o justo elogio, que lhe consagram todos aqueles que amam o Estado e a Nação.
Certificado, pois, pela experiência nestes princípios, tenho a honra de apresentar a V. Exa. uma verdadeira pintura da Capitania do Espírito Santo, cujo quadro mostra a origem do Rio Doce, onde V. Exa. observará os principais obstáculos, que dificultam a intentada navegação daquele rio, que seria de grande utilidade para as Províncias da Bahia e Minas Gerais, se a mesma navegação tivesse o desejado êxito.
O rio Piranga e S. José do Sipotó, o Ribeirão do Carmo, que passa pela cidade de Mariana, e que ambos fazem barra no lugar denominado Matias Barbosa, são os progenitores do Rio Doce: alguns pequenos córregos e regatos assoberbam o curso deste até o de Antonio Dias, de onde descem as canoas. Não me esquece dizer, Exmo. Sr., que existem várias cachoeiras impraticáveis, antes de chegar a este arraial. Cinco léguas distantes do porto de Antonio Dias vê-se a primeira cachoeira, denominada Alegre; oito léguas mais abaixo descobre-se a chamada Escura; aqui, o Rio S. Antonio dos Ferros (inavegável) vem depositar as suas águas. Dai a dez léguas, aparecem as suas cachoeiras de Bagari: nesta posição os rios dos Burgres e da Corrente baralham-se com o Rio Doce. Na distância de oito léguas acham-se os rochedos de Bituruna, e defronte destes penedos vem desaguar o rio Suçuí Grande, tendo pouco mais acima desembocado igualmente o rio Suçuí Pequeno. Três léguas depois o ávido Mineiro encontra a cachoeira da Figueira, avançando mais oito léguas observa a do Sapê, e dali a sete a do Cuité; aqui entra o rio do mesmo nome. Viajando-se mais quatro léguas acha-se a cachoeira do M, e três léguas avante está a conhecida pelo nome do Inferno.
O rio Manaçu alonga-se outras tantas léguas desta última cachoeira; aí está o Quartel de Lorena, e navegando-se quase uma légua encontra-se a Ilha da Natividade, donde principiam os pedregulhos conhecidos pelo nome de Escadinhas, que se dilatam até o rio Guandu, nas circunvizinhanças do Porto de Souza, extrema das Capitanias de Minas Gerais e Espírito Santo. Tais são, Exmo. Sr., os grandes obstáculos, confessados pelos mesmos mineiros desde a vez primeira que se comunicaram com os capitanienses por aquele rio, que dificultam, como já disse, a sua frequente navegação; mas obstáculos, que foram tão facilmente removidos pelo atual Governador da Capitania do Espírito Santo Manoel Vieira de Albuquerque e Tovar, na ligeira e curta viagem que se fez por aquele rio; cuja execução ainda se não viu, nem tampouco a chegada das canoas de Minas, que ali se esperavam dentro de oito dias, com gêneros permutáveis, como dizia o mesmo Governador em um ofício, que nesta Corte, logo que chegou da sua viagem, dirigiu ao Ilmo. e Exmo. Sr. Conde de Linhares.
A navegação do Porto do Souza até a barra é mais cômoda, por se não encontrar tantos penedos; mas o fundo do canal é sempre desigual. Cento e quarenta ilhas, desde o lugar do Cascalho até o Quartel da Regência Augusta, dividem este rio como em dois, cuja corrente é assaz extraordinária. A sua largura desde a foz até o já dito lugar do Cascalho é quase sempre de um quarto de légua, e cheia de grandes bancos de areia, tanto da parte do norte, como do sul. A barra não é estável: umas vezes tem dez a treze palmos, outras vezes sete, cinco. Não há ali um surgidouro capaz de ancorar qualquer embarcação, e para escapar à rapidez da corrente é necessário segurar-se com cabos em terra. A entrada da barra é dificultosa, e de grande perigo: esta entrada só com vento feito pode ser feliz, pois nada mais é capaz de vencer a aluvião de tantos rios combinados em um só ponto. Os baixos de um e outro lado impossibilitam às embarcações poderem bordejar; e se quisessem prosseguir a viagem pelo rio acima, não poderiam "surmontar" pelas diferentes direções do canal, que ora demanda o norte e noroeste, ora a oeste e sudoeste, e seriam necessários muitos ventos favoráveis a um mesmo tempo, para que as embarcações evitassem seu naufrágio.
Da barra do Rio Doce, onde está o Quartel da Regência Augusta, marchando-se pela praia na longitude de três léguas, está o Quartel chamado dos Comboios, retirado da mesma praia um quarto de léguas: aqui passa o rio, ou para melhor dizer a Lagoa do Campo, e se formos a combinar o tempo que se gasta daí ao lugar do Riacho, seja embarcando por esse pântano, ou vindo pela praia, a viagem sempre é igual. Ainda me recordo, que toda essa praia desde o Rio Doce até o dito sítio do Riacho (onde está um quartel já desamparado) é insuportável; a sua extensão é de sete léguas. A Lagoa do Campo dista deste lugar para o este poucas horas de jornada, tanto por terra, como pelo mesmo rio, que lá vai ter.
Saindo do Riacho, e andando-se três léguas, está a Aldeia Velha: o rio neste lugar admite em si bergantins, que muitas vezes têm ido carregar madeiras, de que ricamente abundam as suas matas. Cinco ou seis horas de viagem pelo rio acima, a oeste-noroeste, está o destacamento de Piraquê-Açu, composto unicamente de índios; e mais abaixo, por um braço do mesmo rio, que demanda ao sul, vê-se o lugar denominado Piraquê-Mirim, onde há pouco sucedeu a catástrofe horrível, da qual falarei na continuação desta memória. A Aldeia-Velha em si não merece atenção; algumas pequenas casas, e pela maior parte cobertas de palhas e alongadas umas das outras, formam a totalidade desta chamada povoação, de um e outro lado do rio.
Vila Nova de Almeida dista da Aldeia-Velha tantas léguas quantas achamos do Riacho à mesma Aldeia; esta vila nutria algum comércio antes da proibição do corte, venda e exportação das madeiras, cujo interdito foi posto pelo atual Governador: os habitantes dela são todos índios, excetuando alguns europeus ali estabelecidos. Todas as casas cobertas de palhas, as paredes de barro; e só o colégio que foi dos proscritos jesuítas e seis ou sete prédios dos portugueses já domiciliados, se vê cobertos de telhas. O rio que dá ou tira seu nome da dita Vila, e que corre ao norte dela, é de nenhuma consequência, pois que só admite canoas e pequenas lanchas. O Senado da Câmara desta Vila e o Capitão-Mor são índios de nação; em uma palavra, Exmo. Sr., eu vejo ali a miséria, como no seu foco paternal.
Agora temos de chegar à vila capital, que mora oito léguas ao sudeste da de Almeida. Esta vila denominada da Vitória, está situada em uma espécie de ilha: o braço do mar, que forma o seu ancoradouro, segue o oeste por mais de légua e meia, e dirigindo-se para o norte e leste, torna a engolfar-se no mesmo mar: a largura desta ilha de norte a sul será pouco menos de duas léguas, e de leste a oeste a sua extensão não é regular. Nove igrejas, e dois conventos de religiosos aparecem no meio desta vila que se estende sobre uma colina, à maneira de um anfiteatro: as casas não são belas, ali há divertimentos, porque a pobreza da terra assim o permite. O comércio, que consiste em pequenas quantidades de açúcar, aguardente, café, milho, feijão, arroz e algodão, não é bastante para animar os seus habitantes, e as suas pequenas embarcações só navegam ao longo das costas limítrofes do Rio de Janeiro e Bahia, e raras vezes se atrevem a viajarem para Pernambuco ou Rio Grande do Sul. A maior parte das mulheres, só seu exercício diário é fiarem o algodão, percebendo deste trabalho unicamente três ou quatro vinténs: a agricultura está como esquecida; não há um só negociante capaz de animar ali os diversos gêneros do comércio, ou seja em artigos europeus, asiáticos, ou africanos, de onde nasce a desgraça e comiseração daquele País, de tal sorte que mesmo arruinando-se qualquer prédio jamais o reedificam.
A barra desta vila está na distância de pouco mais de légua, e nesta extensão apenas aparecem dois pequenos fortes: o de S. Francisco Xavier ou Piratininga na dita barra, e o de S. João Dongado pelo rio acima de três quartos de légua; sobre o cimo do monte, em cuja fralda está forte, ainda hoje existe uma pequena muralha, que antigamente serviu de defesa aos holandeses.
O rio de Santa Maria, que desagua no braço do mar que forma o ancoradouro da vila da Vitória, é assaz belo; as suas margens são cobertas de fazendas, e as matas vizinhas compõem-se de preciosas madeiras.
A sua navegação é feita por canoas, pois o canal não admite embarcações de maior porte. Se a nova estrada que de Minas Gerais se dirige pela Serra dos Arrepiados, e que, segundo dizem, vai ter à Capitania do Espírito Santo, por esse rio se efetuasse, seria esta comunicação de maior vantagem que a navegação do Rio Doce, porque desembocando o dito rio quase légua e meia distante da vila, no lugar chamado Lameirão, seriam facilmente exportados os gêneros de Minas, importados diretamente da vila da Vitória.
Pouco acima do forte dito de S. Francisco Xavier da Barra está a vila do Espírito Santo, a primeira que houve naquela Capitania; quarenta casas pouco mais ou menos, e pela maior parte coberta de palhas, compõe-se essa povoação. Ainda ali se vê os alicerces de uma pequena alfândega, estabelecida logo depois da descoberta da mesma Capitania, e que desapareceu, bem como a antiga navegação, que ela nutria diretamente com a Europa e África, de que hoje não há a mais ligeira sombra.
Desta vila segue a estrada, que vai ter à Vila de Guarapari, ao sul desta outra; Guarapari tem um porto capaz de ancorar embarcações com o menor perigo; esta vila não é grande, e, entretanto, tem todas as comodidades possíveis para o comércio, e os mesmos gêneros que se exportam da vila de Vitória, aí mesmo se acham; além disto as madeiras são mais abundantes. Duas igrejas há nesta vila: e a inércia dos seus habitantes equilibra com os de toda a Capitania. As águas potáveis não são boas; mas o terreno é fértil. Esquecia-me dizer a V. Exa. que vindo da vila do Espírito Santo para esta, não se encontram rios memoráveis; porque uma légua distante da primeira vê-se o rio Jucu, cuja barra é só capaz de receber canoas; duas léguas antes de chegar a esta última vila encontra-se o rio Una; e um quarto depois o de Perocão, todos semelhantes ao do Jucu.
De Guarapari à vila de Benevente há seis léguas; esta vila demora ao sul; o seu porto fica no fundo de uma larga enseada que o mar ali forma, semelhante a uma grande bacia, e que tem bastante água para nadarem bergantins de maior porte, como por vezes já tem ancorado ai mesmo, tanto embarcações nacionais como estrangeiras. Aqui fabricam-se sumacas etc. As madeiras são muitas: os gêneros comerciais são os mesmos que os de Guarapari, e uma só igreja (o colégio dos Jesuítas) existe nesta pequena vila. Todavia a pobreza aqui grandemente em sua extensão também aparece. O rio conhecido pelo nome de Aldeia, e que vem banhar o lado meridional da dita vila, é navegável pelo sertão até a última das fazendas situadas pelas suas margens. Duas léguas, seguindo sempre a direção do sul e distante de Benevente está o rio Piúma, em tudo igual ao do Jucu. Marchando-se pouco mais de légua, chega-se ao grande monte do H, uma das balizas dos navegantes para aquela Capitania; nas fraldas deste monte está a melhor água de toda a costa meridional. Daí a pouco mais de cinco léguas acha-se o rio Itapemirim, que dá o seu nome à povoação, que dista da barra meia légua; este rio algumas vezes admite grandes lanchas. É muito digno de notar-se, que ficando a vila do Guarapari ao norte da de Benevente, seja esta povoação sujeita às justiças da primeira vila. O terreno de Itapemirim não deixa de ser fértil: a povoação deste nome é assaz pequena, e sua única igreja, por muito velha, é digna de ser mencionada.
Seguindo pela praia, e passando através das barreiras do Siri, toca-se em Itabapoana, último lugar da Capitania do Espírito Santo. O rio de Itabapoana é só navegável algumas vezes para pequenas lanchas, e sempre para canoas aqui nada vejo que mereça atenção. Neste porto, cuja população é composta de oito casas cobertas de palhas, existe um quartel, onde estão destacados um cabo e quatro soldados da companhia de linha, a única que há na vila capital da Vitória; e tanto em Itapemirim e Benevente, como em Guarapari, acham-se outros semelhantes destacamentos. Recordo-me que desde o Rio Doce até Itabapoana a estrada é sempre pela costa do mar, e raras vezes, dela se aparta.
Tendo dado esta pequena exposição sobre a Capitania do Espírito Santo, permita-me V. Exa. tratar ainda da guerra que se mandou fazer contra o gentio Botocudo, estacionado pelos sertões daquele país. Esta guerra não teve o êxito que se esperava. Algumas divisões que entravam após do Botocudo, voltavam em dois ou três dias sem nada fazerem: as estradas novamente abertas em alguns lugares do sertão daquela Capitania, e chamadas intermédias pelo Governador atual, tão somente servem de conduzir o gentio como pelas mãos aos lugares já povoados. Uma destas estradas que vai sair do Piraquê-Mirim, lugar onde os índios domesticados laboram a terra, foi a causa de serem atassalhados alguns dos mesmos indígenas ali domiciliados. O chefe de uma das ditas divisões, de nome Miguel da Silva, índio de nação, marchando por uma das estradas intermédias, que, do Piraquê-Açu, correndo pelas cabeceiras da Lagoa do Campo vai ter ao Rio Doce, defronte do Quartel de Coutins, hoje Linhares, este comandante foi sempre atacado na sua retaguarda pelos bárbaros; e certamente lhe fariam alguma emboscada, se ele não recebesse algum socorro de Linhares.
A maior parte da frequência da Serra tem sido infestada por tais selvagens, que têm chegado até Carapina, lugar que dista duas léguas da vila capital, e cujos habitantes se acham refugiados nela. O Rio de Santa Maria igualmente foi vítima da sua ferocidade: eles aí postejaram uma mulher ainda viva, devorando-a, depois de haverem cometido outros atentados; e as providências que deram foram quase nenhumas. Certamente a horda Botocuda estaria submetida, Exmo. Sr., se as tribos Tatavó e Manaxó fossem atraídas pela doçura e amizade. É assim que Lombard e Ramette se fizeram amados aos índios Galibis: é assim que Chapelain, remontando o Rio de S. Lourenço, adoçou os costumes dos Algonquins, dos Hurones, e dos Iroqueses; mas infelizmente esta tática é desconhecida do Governador atual da Capitania do Espírito Santo. Tal é o estado presente daquela Capitania.
Eu me contemplaria importuno se avançasse a mais na minha narração; e, confundido no meu próprio nada, espero que V. Exa. desculpará os erros da presente Memória. Conheço que tenho a honra de falar diante de uma pessoa que pertence à ordem das inteligências destinadas a manejar as molas dos Estados. Entretanto, queira V. Exa. receber o pequeno serviço da minha gratidão, e a certeza de que sou o mais profundo respeito de V. Exa. o mais reverente servo, obrigado e criado, Francisco Manoel da Cunha.
Rio de Janeiro, em 23 de junho de 1811.
— Ilmo. e Exmo. Sr. Antonio de Araújo e Azevedo, conselheiro de Estado de Sua Majestade.
O trabalho de Francisco Manoel da Cunha conheceu inúmeros seguidores, ao longo do século, e que vão encontrar respaldo tipográfico, em 1849, quando Pedro Antonio d'Azeredo iniciou a publicação do Correio da Vitória. Contudo, infelizmente, não aparecerão, ainda, no correr do século XIX, as obras que renovarão as técnicas de investigação e pesquisa.
Nas fontes e temas, quase sempre os mesmos, trabalharão os historiadores autodidatas, como um reflexo da própria historiografia nacional tradicional.
A "Informação de Francisco Manoel da Cunha", trabalho essencialmente dissertativo, tem, pois, acreditamos, o valor não só de um texto pioneiro, mas, também, o de uma fonte primária rara, numa época em que boa parte da capitania permanecia incógnita, até mesmo para seus próprios habitantes.
MAN. Rio de Janeiro Ano XII nº 6 1981.
Fonte: Notícias do Espírito Santo, Livraria Editora Catedra, Rio de Janeiro - 1989
Autor: Gabriel Bittencourt
Compilação: Walter de Aguiar Filho, fevereiro 2020
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